A Corte Arbitral do Esporte (CAS) manteve a decisão da Fifa que alegou que o meio-campista Cueva não tinha liberação em justa causa para deixar o Santos e se transferir para o Pachuca, do México, em janeiro de 2020. Por saber a situação contratual do peruano com o clube santista, o Pachuca foi condenado a indenizar o peixe no valor de R$ 23,9 mi.
De acordo com informações do LANCE!, o Peixe pretende utilizar o valor para quitar a dívida com o Krasnodar, time russo que detinha os direitos econômicos de Cueva, em 2019. O Santos fechou a contratação do peruano por 7 milhões de dólares, porém, o valor corrigido por juros ficou em R$ 35 milhões. O Alvinegro Praiano ainda deve cerca de metade: 3,5 milhões de dólares (R$ 17,7 milhões).
Cerca de R$ 6,2 milhões ainda não teria um fim definido pela diretoria.
Entenda o caso:
Em 2019, o jogador foi contratado pelo Santos após pedido do técnico Jorge Sampaoli. O contrato inicial de Cueva com o Peixe era de empréstimo de um ano com obrigação de compra ao final. O Peixe começaria a pagar US$ 7 milhões (cerca de R$ 26 milhões à época) pelo jogador a partir de 2020. Em janeiro de 2020, o atleta não se apresentou no CT Rei Pelé e apareceu no Pachuca. O jogador alegou que estava de saída do Santos por falta de pagamento dos salários. A FIFA autorizou que Cueva assinasse com os mexicanos em 14 de fevereiro de 2020, mas reconheceu o direito do Santos de reivindicar uma indenização por quebra de contrato.
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