Ex-Santos é investigado por fraude do FGTS; Paolo Guerrero, Cueva e +3 atletas caíram no golpe

Ex-jogador do Santos é apontado por facilitar fraudes contra jogadores de futebol

Neste último domingo (02/06), o programa Fantástico da TV Globo detalhou com exclusividade uma operação da Polícia Federal que investiga golpes sofridos por jogadores de futebol. O crime consiste em desviar de forma ilegal o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de forma irregular. Um ex jogador do Santos está por trás dos golpes e é um dos principais investigados da PF.

Marcelo Silva, teve passagem pelo Santos entre o ano de 1999 a 2002. Além de jogar no Peixe, o ex-atleta passou por diversos clubes do Brasil, são eles: Bragantino, Goiás, Náutico, Vitória, Atlético-MG e Athlético-PR. Marcelo Silva também jogou na Europa, após sair do Peixe em 2002, ele assinou contrato com o Spartak Moscou, da Rússia.

No Alvinegro Praiano, Marcelo Silva jogou junto com Robinho, Diego e Elano. Ele optou por sair do Peixe no meio da temporada e com isso, ficou de fora do título brasileiro daquele ano de 2002, em cima do Corinthians.

Após uma longa investigação, a Polícia Federal descobriu que a quadrilha vem atuando com esse tipo de crime desde 2014, alguns jogadores renomados caíram no golpe da quadrilha do ex-Santos.

Saiba quem são os jogadores que caíram no golpe do FGTS

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Marcelo Silva é apontado pela PF como facilitador de fraudes. Entre os lesados, estão os seguintes ex-jogadores: Elano, Ramires e Maikon Leite.

Após golpear atletas brasileiros, a quadrilha passou a lesar atletas estrangeiros que atuaram no Brasil. Paolo Guerrero, ex Corinthians, Flamengo e Internacional perdeu mais de R$ 2,3 Milhões para a quadrilha. Já os atletas Cueva e João Rojas que jogaram na equipe do São Paulo FC, também sofreram desfalques por conta do golpe.

A Polícia Federal ainda segue investigando uma funcionária do banco.

“De alguma forma conseguiam acessar esses documentos verdadeiros dos jogadores para, a partir então, poderem falsificar esses documentos e abrirem contas correntes para poderem receber esses recursos desviados irregularmente do FGTS”. Explicou o Dr. Caio Porto Ferreira, delegado da PF que está a frente do caso.