Giovanni fala sobre relação com Pelé e explica ausência em velório

Um dos principais “camisas 10” da história do Santos, Giovanni, contou em participação a um podcast sobre como o Rei Pelé foi crucial para que fosse comprado em definitivo pelo Peixe. Em 1994, o ex-jogador estava emprestado pelo Tuna Luso e após se destacar o Santos precisava depositar um valor para que G10 não fosse contratado pelo São Paulo.

“Teve uma excursão no México, fui bem e os caras falaram: “Pode comprar”. Meu passe na época era uns R$ 300 mil, só que o Santos não tinha dinheiro. O Pelé até ajudou acho que com R$ 150 mil. Só que foi o seguinte, o Clodoaldo, que era diretor na época, disse: “Não temos dinheiro, vamos fazer uma vaquinha aqui. Você vai para Belém passar as férias e eu vou te ligar”. Eles tinham que depositar o dinheiro até o dia 31, só que era num domingo, então tinha que ser até o dia 29, que era sexta-feira”, disse Giovanni em entrevista ao canal Zueiragem Podcast.

“Quando eu vim em Belém, o Genésio (presidente da Tuna na época) me chamou na sala dele e falou: “Não vai para o Santos, o São Paulo quer dar não sei quanto pra você”. Eu respondi: “Negativo. Se o Santos não comprar, na segunda-feira a gente vê”. Liguei para o Clodoaldo e disse: “Vocês tem que depositar, o São Paulo veio aí”. Ele me respondeu: “Calma, estamos fazendo a vaquinha”. Quando foi na sexta, os caras depositaram”, completou.

Após a notícia do falecimento de Pelé, Giovanni foi criticado por não comparecer ao velório do Rei do Futebol. Em suas redes sociais, o ídolo santista chegou a fazer uma postagem explicando que não compareceu por estar longe de São Paulo.

“Estava com a minha família em Salinas, a gente se programa por seis meses. Não ia largar eles, não é fácil como as pessoas pensam. E o fato de você não ir ao enterro, não significa que você não tenha tido gratidão. As pessoas tomam isso como verdade e fazem todo julgamento. Queria estar lá, mas aconteceu de eu estar aqui no interior”, afirma