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Santos Futebol Clube

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Em 12 de abril de 1912, em plena Rua do Rosário, nascia-se o Santos Futebol Clube. Por um grupo de jovens idealistas, formou-se um dos maiores times do futebol do Brasil e do mundo, o Santos, que mal sabiam eles, que o clube seria predestinado a ter uma história cheia de grandes conquistas, construídas por craques e gênios incontestáveis do futebol. O time Praiano é contemplado por seus feitos históricos, acontecimentos sublimes e um DNA ofensivo que oprime qualquer adversário e o te deixa marcada para sempre. Com um legado de contribuições ao futebol, a gloriosa história do Santos que tem a Vila Belmiro (estádio Urbano Caldeira) como palco de façanhas, tornando-a um alçapão e templo do futebol, mostra também momentos de superação e reinvenção perante algumas adversidades, principalmente, nos períodos iniciais. No Amadorismo e início profissional, gerações de craques passam a ser praxes do clube, surgem as dinastias de 1916-19, 1927-31, 1935-36 e 1948-50. Na década de 1950, a Alquimia Santista dá fruto a uma geração histórica (1955-1959) que deu início ao momento de ouro do clube e do país.

O futebol brasileiro chegou ao cume conquistando três Copas do Mundo (1958, 1962 e 1970), quando o Alvinegro foi inerente protagonista da Era de Ouro do futebol nacional. Nesse transcorrer impressionante o clube arrebatou multidões, agraciou público de várias línguas, metamorfoseou futebol em espetáculo, paralisou guerras na África, fez um ditador se curvar, mostrou o jogo mais perfeito e inigualável já visto, tornou-se o grande embaixador do futebol. Sem temer se expor, reinou nas Américas e na Europa, triunfando contra os mais famosos e consagrados adversários. Atravessou o mundo abrindo os olhos dos asiáticos e congelou ainda mais os espectadores na Oceania. Não houve quem se nega-se ao ver o  Santos. Pouco a pouco, e tomando a cara de time dos sonhos, com aquela camisa branca, digna de um reinado, o resto parecia um futebol plebeu. O Santos Futebol Clube se tornou a maior expressão no quesito bola no Brasil. O momento mais importante do futebol é o gol, e ninguém mais que o Clube da Vila marcou mais vezes, o Santos é o clube com mais gols na história do futebol mundial.

O maior clube do século XX nas américas mostrava um estilo particular e um tanto peculiar de produzir craques, assim trouxe ao mundo o maior jogador da história do futebol (Pelé) e tantas outras lendas que movimentaram o esporte bretão. Mas o Santos não parou por aí, rejuvenescendo suas equipes e seu futebol era um ato ferrenho e presente no time, após a época de grandes equipes, vieram outras (1973, 1974, 1983, 1984 e 1995) e também reinventou sua máquina de meninos da vila. É curioso, mas o Santos já foi descrito pela Conmebol como o time do “jogo bonito” com “uma história de craques, títulos e futebol arte””. Jogando três vezes a nível mundial (Campeão dos Campeões Mundiais/68 e Bicampeão Mundial Interclubes/62-63), Tricampeão da Copa Libertadores da América/62-63-11, Octacampeão Brasileiro/61-62-63-64-65-02-04, o Santos é o clube mais vencedor de títulos de magnitude maior dentre brasileiros. Notabilizado como um Campeão da Técnica e da Disciplina, tornou-se o campeão do profissionalismo no futebol paulista . Além das conquistas em quantidade e qualidade, constam contribuições importantes firmando-o como um representante assíduo do país no futebol global.

Logo após a fundação, o Santos FC realizava os treinos os treinos em um campo no Bairro do Macuco. O problema é que o local não possuía as dimensões oficiais mínimas e os jogos eram disputados em um terreno onde hoje está a Igreja do Macuco, na Avenida Ana Costa. Mas esse mesmo campo era utilizado por outros clubes da cidade. Assim, dirigentes passaram a procurar outros lugares. Em 31 de maio de 1916, uma Assembléia Geral aprovou a compra de uma área de 16.500 metros quadrados, no Bairro Vila Belmiro. No dia 12 de outubro do mesmo ano era inaugurada a praça de esportes do estádio. O primeiro jogo foi realizado dez dias depois, contra o Ypiranga, pelo Campeonato Paulista, e vencido pelo Alvinegro Praiano por 2 a 1, gols marcados por Milton E Jarbas. A Vila mais famosa do mundo ganhou o nome de Urbano Caldeira em 1933, uma homenagem a um dos maiores benfeitores da história do Clube. Oficialmente o maior público foi no dia 15 de fevereiro de 1976, quando recebeu o clássico com o Palmeiras: 31.662 torcedores, pelo Torneio Governador do Estado.

A primeira partida disputada no campo da Vila Belmiro, foi no dia 22 de outubro de 1916, válida pelo Campeonato Paulista, e foi uma vitória pelo placar de 2 a 1 com Adolpho Millon Júnior marcando o tento inaugural do novo estádio, embora a Praça de Esportes do Santos FC tenha sido inaugurada no dia 12 desse mesmo mês. Antes de ter seu próprio estádio, o clube santista mandava seus jogos nos campos existentes na Avenida Ana Costa, nº 22 (Hoje ela se encontra na Igreja Coração de Maria) e também no campo pertencente a Liga Santista de Futebol Amador situado na Avenida Conselheiro Nébias, onde hoje se encontra a Unisantos. Antes da Inauguração do estádio santista, o time do Alvinegro disputou em Santos 32 partida nos seguintes locais: Foi a partir da partida realizada no dia 06/04/1933, um amistoso vencido pelo Peixe pelo placar de 2×1 diante da equipe do 1º de Maio, que o campo santista passou a ter o nome de Estádio Urbano Caldeira, em homenagem ao seu grande benfeitor que faleceu no dia 13 de março de 1933 a luz artificial no campo santista, foi inaugurada no dia 21 de março de 1931, no empate do Peixe em 1×1 diante da Seleção Santista. O autor do 1º gol noturno é de autoria de Cruz, que defendia a Seleção Santista, já o segundo da partida, foi do jogador do Santos, de nome Camarão.

O projeto da construção do CT começou na primeira gestão de Marcelo Teixeira como presidente do Santos FC (92/93), quando o time da Vila Belmiro conseguiu, junto à Prefeitura Municipal de Santos e à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a posse de um terreno, estrategicamente localizado (próximo à Vila Belmiro e a entrada da cidade), que seria transformado no primeiro centro de treinamentos do time Alvinegro. No local, até então chamado de Conjunto Poliesportivo Chico Guimarães da Prefeitura de Santos, a equipe profissional e as divisões de base do Santos FC já realizavam alguns treinos. O espaço também era utilizado para a realização de torneios e jogos de equipes amadoras da cidade. Com a conquista do terreno, a área, de cerca de 40 mil metros quadrados, foi recebendo uma série de reformas e construções para hoje receber a denominação de Centro de Treinamento Rei Pelé, sendo considerado um dos mais modernos e bem equipados centro de treinamentos do país. Nele treinam as equipes Sub-20 e profissional do Santos FC. O CT é utilizado para as movimentações físicas, técnicas e táticas de todo o departamento de Futebol do clube. Há ainda uma caixa de areia, utilizada para treinamentos físicos específicos. Além disso, o CT Rei Pelé também é sede de amistosos e jogos oficiais dos times amadores. Depois de reestruturado e com novas instalações, o CT se tornou um centro de referência no cenário futebolístico brasileiro. Quando inaugurado no início de outubro de 2005, a primeira fase do Complexo Modesto Roma I contava com vestiário principal, piscina de recuperação física, capela ecumênica, sala de musculação, sala de massagem, unidade de saúde, centro de reabilitação avançada, sala de atendimento médico, sala do departamento de futebol, sala da gerência de futebol, sala do departamento técnico, sala do treinador, sala da comissão técnica e sala da assessoria especializada a rouparia.

Em 1915, o Santos FC adotou o pseudônimo de União FC, para poder disputar o Campeonato Santista. Com a nova nomenclatura, surgiu um novo escudo, e o time santista utilizou provisoriamente no ano de 1915 um escudo com as inicias U.F.C., em um fundo preto. No início da década 40, mais precisamente no ano de 1942, foi criado um novo escudo, com as letras SFC entrelaçadas em um fundo branco. O escudo não vingou, e foi utilizado até 1944. O emblema atual surgiu em 1925. As estrelas acima do escudo, foram inseridas em 1968, representando as conquistas do Bicampeonato Mundial de 1962-1963. Antes de 1925, o Santos FC não utilizava distintivo nas camisas (exceto em 1915, devido ao União FC).

As cores iniciais do Santos FC eram o branco, o azul e o dourado, porém menos de um ano depois de sua fundação, o clube decidiu mudar suas cores para alvinegro. A primeira camisa seguia o padrão das cores oficiais do clube na época, era branca, com listras azuis, e tinha finos frisos dourados, este uniforme foi usado nas três primeiras e únicas apresentações do até então Santos Foot-Ball Club no ano de 1912. Contudo, em 31 de março de 1913, com a dificuldade de confeccionar uma camisa nessas cores, o sócio Paulo Peluccio, sugeriu que o time passasse a utilizar um uniforme diferente com a camisa listrada em preto e branco e calções brancos. Em 1915, o Santos teve que alterar o seu nome provisoriamente para disputar o Campeonato Santista, devido a APEA (liga no qual era afiliado) não o ter deixado usar seu nome oficial, então o clube adotou a denominação União Foot-Ball Club. O time se tornou campeão santista usando um uniforme branco, com um escudo em forma de losango no peito escrito o nome “União FC” em uma faixa diagonal branca e fundo preto.

Em 1925, o time usou um uniforme que era totalmente branco com uma faixa preta na altura da cintura, como um cinto, este modelo foi usado no Campeonato Paulista de 1925, nele havia tranquilidade, preferiu dar um passe a Edu, do quer arrematar ao gol. E logo após esse lance, acertou um petardo no travessão. Parecia que nada estava a favor do melhor jogador do mundo. Ao iniciar o segundo tempo, Pelé se mostra mais ofensivo, e parte para cima dos zagueiros vascaínos. Logo aos 5 minutos, driblou o zagueiro Fidélis e chutou desequilibrado, para fácil defesa do goleiro Andrada. Os minutos foram passando, o Rei mostrava sinais de preocupação. Para a tranquilidade de todos, aos 10 minutos de jogo, o zagueiro Renê marcou contra para o Santos, em uma trapalhada com o goleiro. Faltando pouco mais que 20 minutos para acabar a partida, Pelé não sorria, e os seus companheiros tratavam de ajudá-lo, fazendo belos lançamentos. Aos 31 minutos, foi extremamente agressivo em uma reclamação com o árbitro Manoel Amaro de Lima.

Aos 33 minutos de Jogo, pênalti assinalado para o Santos. O Maracanã vira um caldeirão com apenas uma voz; “Pelé, Pelé, Pelé”. O melhor jogador da história e do mundo posiciona a bola na cal, corre, bate e não decepciona. Exatamente às 23h e 17 minutos do dia 19 de novembro de 1969, em uma quarta-feira de futebol, ali estava, o milésimo tento do Rei Pelé. Sem o famoso soquinho no ar, sem uma grande comemoração, vibração ou sorriso escancarado, o que se via no rosto do Rei, eram as lágrimas e a feição de dever cumprido. Edson Arantes do Nascimento, o maior jogador da história do futebol, acaba de marcar o milésimo gol de sua carreira, um fato que ficará marcado para sempre na história não só do futebol, mas do mundo em geral.