Na última segunda-feira (7), a Fifa confirmou que exercerá o plano de liberação dos jogadores e treinadores estrangeiros que atuam na Ucrânia e na Rússia para que possam assinar contratos com outros clubes. A medida estipula que os atletas e comandantes estarão com seus contratos suspensos até o final da temporada europeia, possibilitando que transferências ocorram sem punições. O acordo, portanto, possibilita times como o Santos a buscarem negociações com os jogadores que atuavam na Ucrânia, permitindo até mesmo o retorno de alguns nomes.
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Apesar da liberação, a Fifa estipulou o dia 7 de abril como a data limite para que os atletas sejam registrados pelo novo clube, com cada instituição sendo capaz de assinar somente dois nomes que se encaixam nestas condições. Como o Brasil se encontra como um dos únicos países do futebol mundial em que a janela de transferências ainda está aberta, as especulações acabam se tornando pontos focais para os clubes nacionais – principalmente em relação aos jogadores brasileiros -, porém a medida estipula que os atletas podem ser vinculados a qualquer clube mundial.
Ao todo, 33 brasileiros atuavam na Ucrânia, espalhados pelos mais diversos clubes e divisões do país europeu. A maior concentração se encontrava no Shaktar Donestk, casa de 13 destes atletas; entre eles, dois que possuem passagens pelo Santos, Alan Patrick e Júnior Moraes.
Cria da base santista, Alan Patrick se encontrava em sua sétima temporada pelo Shaktar Donetsk (sexta seguida), tendo se tornado uma peça importante do elenco multicampeão ucraniano desde sua segunda passagem, que se iniciou em 2016. Antes de se estabelecer no país europeu, rodou por clubes como Internacional e Flamengo, além de ter acumulado uma breve passagem pelo próprio Shaktar, em 2011. Pelo Peixe, permaneceu por duas temporadas – 2010 e 2011 -, quando acumulou 33 atuações e seis gols. Natural de Catanduva, o atleta hoje se encontra com 30 anos.
Também cria da base santista, Júnior Moraes, por sua vez, acumulou mais temporadas no futebol ucraniano do que seu parceiro ex-Santos, tendo permanecido no país por 10 anos. Tendo acumulado diversos clubes em seu currículo, o centroavante pôde adquirir experiência em equipes como Dínamo Kiev, Metaluhr Donetsk e Shaktar Donetsk, onde estava em sua quarta temporada seguida. Além desses clubes, passou por Ponte Preta, Santo André, Gloria Bistrista, da Romênia, e Tianjin Tianhai, da China. Pelo clube da Baixada Santista, também acumulou duas temporadas pelo profissional – 2006 e 2007 -, atuando 26 vezes e marcando quatro gols.
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