Não deu! Santos sofre com expulsão e sai derrotado do Allianz Parque

Santos e Palmeiras se enfrentaram neste domingo (13), no Allianz Parque, em partida válida pela 11ª rodada do Paulistão. Demonstrando dificuldades para superar a pressão do adversário, o Peixe apresentou uma atuação pouco inspirada e foi derrotado pelos donos da casa por 1×0, com gol de Raphael Veiga. Com a derrota, os comandados de Fabián Bustos se mantém na terceira colocação do grupo D, com 10 pontos.

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PRIMEIRO TEMPO

Entrando em capo de form temerária e com a mentalidade defensiva, o Santos precisou se segurar durante os momentos iniciais do clássico. Jogando contra um rival apoiado massivamente por sua torcida, o Peixe adotou um esquema sólido na defesa, com dois zagueiros contando com o apoio de Kaiky mais avançado, em uma tentativa de destruir o setor criativo palmeirense. Com isso, os donos da casa passaram a arriscar de longe e, assim, acumularam as primeiras finaliações da partida.

Logo aos dez minutos de jogo, João Paulo precisou trabalhar pela primeira vez ao defender um chute de Gustavo Scarpa de fora da área. O povoamento da a´rea defensiva do Alvinegro Praiano se tornou uma tendência durante grande parte do primeiro tempo, já que o Porco se mostrou determinado em pressionar os comandados de Fabián Bustos. Diante da falta de espaço encontrada em seu campo defensivo, o clube da Baixada Santista passou a recorrer a lançamentos que tinham como alvo Ricardo Goulart, o homem mais avançado do time visitante.

A insistência neste tipo de jogada se mostrou quase um sucesso quando, aos 29 minutos, o camisa 10 carimbou a trave de Weverton após uma cabeçada certeira. Após o susto, os donos da casa voltaram a oferecer perigo ao gol santista, exigindo de João Paulo mais defesas pláticas, como numa cabeçada de Gustavo Gómez e, logo em seguida, em uma pancada de Zé Rafael. Foi após a defesa do chute que, dentro da área, Velázquez cometeu um pênaçti em Kuscevic e levou seu segundo cartão amarelo, sendo expulso da partida; na batida da penalidade, Raphael Veiga inaugurou o placar aos 49′.

SEGUNDO TEMPO

Precisando alterar a forma de jogo para tentar esboçar uma reação, o Santos voltou à campo com algumas mudanças com a promessa de aumentar o volume de jogadas ofensivas. O resultado, porém, foi contrário, já que o Peixe ainda apresentou dificuldades de ameaçar o gol defendido por Weverton, conseguido registrar uma finalização perigosa somente no 30º minuto.

Enquanto isso, o Palmeiras aproveitou a incapacidade criativa do adversário para criar diversas chances, não sendo capaz de ampliar sua vantagem somente por conta de detalhes. Logo aos três minutos, Rony completou um cruzamento de Dudu e, mesmo se vendo cara a cara com o gol, errou a finalização, enquanto dois minutos depois Jorge fez parte de uma ótima jogada do Alviverde, mas parou em João Paulo.

A alternância entre defesaças dos goleiros que participaram do duelo, inclusive, se tornou um show a parte. Enquanto o arqueiro santista se destacou em meio à uma equipe apática e pouco inventiva durante a totalidade da partida, Weverton exerceu o papel de salvador do Porco nos minutos finais. Incorporando o espírito de “tudo ou nada”, o Santos se jogou ao campo de ataque nos minutos restantes da etapa, registrando finalizações Lucas Barbosa e Gabriel Pirani – este último exigindo do arqueiro alviverde uma boa defesa. Após esgotar seus recursos ofensivos, o Alvinegro Prainao se viu derrotado e ainda fora da zona de classificação para o mata-mata.

FICHA TÉCNICA

Palmeiras 1 x 0 Santos

Estádio: Allianz Parque

Gols: Raphael Veiga (49′-1T)

Palmeiras: Weverton; Mayke (Marcos Rocha), Gustavo Gómez, Kuscevic e Jorge; Jaílson, Zé Rafael (Wesley), Gustavo Scarpa (Atuesta) e Raphael Veiga (Deyverson); Dudu e Rony (Rafael Navarro).

Santos: João Paulo; Auro (Gabriel Pirani), Velázquez, Bauermann e Lucas Pires; Kaiky, Sandry (Camacho) e Zanocelo (Balieiro), Lucas Barbosa; Ricaro Goulart (Marcos Leonardo) e Ângelo (Lucas Braga).

Cartões Amarelos: Auro (SAN), Velázquez (SAN), Lucas Pires (SAN) e Marcos Rocha (PAL)

Cartão Vermelho: Velázquez (SAN)

MELHORES MOMENTOS