Santos e Unión La Calera se enfrentaram nesta quinta-feira (28), no Estádio Sausalito, em partida válida pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. Apresentando uma atuação abaixo do esperado e pouco criativa, o Peixe só foi capaz de acumular um empate por 1×1, com gols de Angulo e Valencia. Com o único ponto herdado, a equipe comandada por Fabián Bustos se estabelece no terceiro lugar do grupo, com quatro pontos, mas atrás do segundo colocado por conta do saldo de gols.
Casa nova do Santos! Empreiteira apresenta projeto financeiro da nova Vila, com custo de R$ 400 mi
MELHORES MOMENTOS
PRIMEIRO TEMPO
O embate entre Santos e Unión La Calera se mostrou recheado de erros e imprecisões durante os primeiros minutos, tendência que voltaria a transparecer no decorrer da etapa inicial. Ainda se adaptando à um campo molhado e escorregadio, ambas as equipes demonstraram dificuldades em acertar passes e reter a posse de bola, sendo incapazes de registrar finalizações significativas.
Porém, uma vez que o Peixe se adaptou e colocou a bola no pé, pôde causar um impacto no rumo do duelo. Logo aos oito minutos, Ricardo Goulart demonstrou seu poder de reação ao ser capazde ajeitar uma sobra de bola na área adversária, entregando a bola à Angulo, que disparou um chute indefensável no canto direito de Arce, inaugurando o placar da noite. Sem se mostrar abalado, os Cementeros logo responderam, no minutos seguinte, através dos pés de Sáez, que engatilhou uma boa finalização, que morreu no lado de fora da meta.
O que se seguiu após a aquisição da vantagem do Alvinegro Praiano foi uma mudança drástica na postura dos comandados de Fabián Bustos. Ao abaixar sua linha de marcação, o Santos passou a convidar a equipe da casa à povoar seu campo defensivo, fato que passou a levar ainda mais perigo ao gol defendido por João Paulo. Após algumas chances criadas que não obtiveram sucesso, o Unión La Calera foi capaz de igualar a fatura aos 25′; aproveitando um corte parcial de Bauermann, Valencia soltou uma bomba sem oferecer chances de defesa ao arqueiro santista.
A igualdade no placar pareceu afetar os ânimos dos visitantes, que demonstraram dificuldade na criação de jogadas para que pudessem voltar a oferecer perigo ao gol de Arce. Recorrendo a lançamentos e passes longos entre defesa e ataque, o Peixe não se mostrou apto de superar a marcação forte exercida pelos Cementeros, sofrendo ao ser encurralado em seu próprio campo. Em um momento de ímpeto individual, Ângelo foi brilhante ao quebrar a linha da zaga chilena com um passe preciso em direção à Ricardo Goulart, que só foi capaz de resvalar na redonda e encaminhá-la para a linha de fundo.
Fora o esforço individual do jovem, o Santos seguiu demonstrando lentidão e ineficácia no quesito “afastar a bola de sua meta”, levando alguns sustos através de finalizações de seu adversário. A falta de pontaria e clareza nas finalizações, porém, reinou e ambas as equipes se encaminharam aos vestiários com o 1×1 no placar.
SEGUNDO TEMPO
Impactado pela postura ruim que adotou na primeira etapa, o Santos retornou ao campo disposto a causar impacto nos primeiros minutos. Inspirado por duas alterações realizadas por Bustos, o Peixe logo foi capaz de se aproximar da área adversária, registrando sua primeira finalização através dos pés de Zanocelo, que cobrou uma falta e só pôde observar enquanto a bola passava rente ao travessão adversário.
Nos minutos seguintes, o Alvinegro exigiu defesas do goleiro Arce em duas jogadas. Na primeira instância, aos nove minutos, o arqueiro precisou interceptar um passe preciso de Goulart para Angulo, que se encontrava dentro da área inimiga; em seguida, aos 11′, foi a vez de Madson receber sozinho dentro da área, forçando Arce a demonstrar todo seu poder de reação para espalmar o perigo para longe.
Os donos da casa puderam reagir aos esforços ofensivos do clube da Baixada Santista somente a partir dos 20 minutos, quando viu Passerini se desvencilhar da marcação para bater, prensado, em direção ao gol alvinegro. Quase de forma imediata, César Pérez também ofereceu perigo ao chutar de fora da área, em lance que escancarou a dificuldade dos visitantes em reter a posse de bola e conter as jogadas adversárias construídas ao redor da área defendida por João Paulo.
Novamente precisando recorrer à jogadas individuais para ameaçar a equipe chilena, o nome da vez a levar perigo à meta de Arce foi o de Gabriel Pirani, que enxergou um espaço concedido pela defesa dos Cementeros e, através de um poderoso chute, por pouco não foi capaz de acertar o ângulo adversário, aos 24′. Mesmo diante do susto, os comandados de Fabián Bustos seguiram apresentando dificuldades em conter o volume de jogo oferecido pelos donos da casa, assim não sendo capaz de reter a posse de bola e recorrendo à chutes sem direção para afastar a redonda de sua área.
Se fechando completamente nos cinco minutos finais, o Santos se viu rodeado e bombardeado pelo ímpeto ofensivo adotado pelos Cementeros, mas ao conseguir se segurar, viu o placar de 1×1 ser consolidado.
FICHA TÉCNICA
Unión La Calera 1 x 1 Santos
Estádio: Estádio Sausalito, Viña del Mar, Chile
Gols: Angulo (SAN – 9’/1T), Valencia (UNI – 25’/1T)
Unión La Calera: Arce, Matías Fernández (Orellana), Vilches, Santiago García, Wiemberg, Esteban Valencia (Thomaz Rodríguez), César Pérez (Garrido), Alarcón, Passerini, Castellani (Moreno) e Sáez.
Santos: João Paulo, Madson, Maicon, Bauermann, Lucas Pires, Rodrigo Fernandes, Vinícius Zanocelo (Camacho), Ricardo Goulart (Sandry), Ângelo (Pirani), Angulo (Léo Baptistão) e Jhojan Julio (Lucas Braga).
Cartões amarelos: Bauermann (SAN), Zanocelo (SAN), Madson (SAN), Passerini (UNI), Wiemberg (UNI), Léo Baptistão (SAN)
Veja mais notícias do Santos, acompanhe os jogos, resultados e classificação além da história e títulos do Santos Futebol Clube.