O atacante Ângelo vem melhorando o seu desempenho com o técnico Orlando Ribeiro. O novo treinador está dando mais minutagem e colocando o camisa 11 como titular nas partidas. O jogador já entrou em campo pelo Peixe em 91 jogos e balançou as redes em três oportunidades. O Menino da Vila diz saber que precisa melhorar, mas projetou um futuro ousado para os próximos anos.
“O que muda mais é a parte mental. Você se preparar mais, se concentrar mais nos objetivos. Por eu ser moleque, às vezes tenho aquele jeito de querer só brincar, de querer desfrutar ainda mais do momento. Eu estou vivendo um sonho. É o clube do meu coração, onde eu sempre quis jogar. Eu tento desfrutar ao máximo. Mas acho que melhorei muito essa parte mental. De focar, jogar um pouco mais, desfrutar com mais responsabilidade. O que eu tenho melhorado é a parte mental”, disse o atacante santista em entrevista ao GE.
Apesar de viver o melhor momento com a camisa do Peixe, o jogador reconhece que precisa melhorar alguns pontos para ser um jogador cada vez mais completo.
“Questão de técnica, tática, é questão de amadurecimento de acordo com o tempo. Não posso atropelar meus processos, ser um jogador perfeito do dia para a noite. Exige muito treinamento, repetição. Finalização é uma dificuldade que eu tenho desde a base. Eu fazia alguns gols, mas não muitos. Sempre dei muita assistência, sou um jogador bom no um contra um”, analisou.
Aos 17 anos, Ângelo é apontado como uma joia santista, o Barcelona possui prioridade em uma venda futura do atacante. O jogador diz saber do seu potencial e traçou planos ousados para o futuro.
“Eu sou um cara que me cobro muito, porque eu coloco na minha cabeça que eu quero ser o melhor do mundo e vou ser um dos melhores do mundo. Eu trabalho para isso. Mas não é uma cobrança excessiva. Você tem de se cobrar e saber do seu potencial. Eu sei do meu potencial. Eu sei que o meu potencial é para ser um dos melhores do mundo. Claro, exige muito treinamento, muito tempo, e isso eu venho construindo desde quando eu comecei a gostar de futebol”, disse.
“Mas é claro, tudo com humildade, pés no chão, sabendo que tenho muito caminho ainda para percorrer. Todos os treinadores sempre me deram essa tranquilidade. Para só me divertir e desfrutar do momento que é jogar no profissional do Santos. Essa parte mental, que é muito importante. Eu subi muito cedo. A gente fica ansioso de querer mostrar tudo de uma vez, mas não precisa. Tudo no seu tempo. Hoje eu me sinto bem mais leve, bem mais”, concluiu.
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