O Santos tem enfrentado um desafio significativo para equilibrar suas finanças, mesmo com as vendas de jogadores que já ultrapassam R$ 200 milhões em 2024. O valor das transações é recebido em parcelas, com pagamentos que se estendem até 2026.
Para gerenciar o fluxo de caixa, o clube recorreu a antecipações de receitas futuras, o que tem ajudado a aliviar a pressão financeira no curto prazo. O levantamento é do GE.
Recentemente, o Santos antecipou R$ 18 milhões em parcelas de quatro vendas de jogadores, obtendo um total de R$ 20,8 milhões do banco Daycoval, que inclui os juros e encargos da operação. Aqui estão os detalhes das vendas antecipadas:
- Jean Lucas: Vendido ao Bahia por 4,5 milhões de euros (cerca de R$ 24 milhões) em três parcelas. A parcela antecipada foi de R$ 8 milhões, referente ao pagamento previsto para 2025.
- Lucas Pires: Vendido ao Burnley por 2,2 milhões de euros (cerca de R$ 15 milhões) em duas parcelas. A parcela antecipada foi de R$ 7 milhões, referente ao pagamento previsto para 2025.
- John: Vendido ao Botafogo por 1,2 milhão de dólares (cerca de R$ 7 milhões) em três parcelas. A parcela antecipada foi de R$ 2,3 milhões, referente ao pagamento previsto para 2025.
- Gabriel Pirani: Vendido ao DC United por 1,3 milhão de dólares (cerca de R$ 7 milhões) em duas parcelas. A parcela antecipada foi de R$ 3,5 milhões, referente ao pagamento previsto para 2024.
Estratégia do Santos
A antecipação de receita é uma estratégia necessária para a gestão financeira do Santos, mas tem um custo, com a diferença de R$ 2,8 milhões sendo paga ao banco em juros e encargos. O uso desses recursos é essencial para ajudar o clube a manter suas operações e honrar compromissos financeiros até que os pagamentos futuros sejam recebidos.
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