Nesta quarta-feira, o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, comentou que houve uma alteração significativa no contrato de naming rights da Vila Belmiro com a empresa de capitalização Viva Sorte. O acordo, que originalmente tinha a duração de 10 anos, foi reduzido para seis meses, uma decisão estratégica motivada pelo avanço das negociações para a reforma do estádio.
De acordo com Teixeira, a mudança foi vantajosa para ambas as partes, pois elimina expectativas de longo prazo que podem ser impactadas pela construção da nova arena do clube.
“Decidimos, entre as partes, reduzir para que a gente não criasse nenhuma expectativa de algo que não acontecesse a partir da nova arena. Há a possibilidade que a Viva Sorte tenha uma participação mais transparente e direta no novo naming rights da arena, não apenas da Vila Belmiro”, explicou.
O Peixe, em parceria com a WTorre, criou uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), que será beneficiada com até R$ 15 milhões do valor arrecadado com os naming rights. Qualquer valor excedente irá diretamente para o clube. “Limitamos o valor até R$ 15 milhões para a SPE, acima desse valor, o recurso será diretamente do Santos”, detalhou o presidente.
O contrato atual com a Viva Sorte, assinado em agosto deste ano, inclui não apenas o naming rights da Vila Belmiro, que passou a ser chamada de Vila Viva Sorte, mas também o uso das propriedades nos uniformes dos jogadores e comissão técnica. No entanto, com o início das obras da nova arena, o nome e o contrato podem ser revisados.
A reforma do Estádio Urbano Caldeira ainda depende da conclusão das obras no Pacaembu, que será a casa provisória do Santos durante a construção. O início das obras da nova Vila Belmiro segue sem data definida, aguardando a finalização do Pacaembu para garantir que o Peixe tenha onde mandar seus jogos durante o processo.
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