Sabino, atualmente zagueiro do São Paulo, criticou abertamente o Santos pela forma como sua saída foi conduzida após desentendimentos sobre a renovação de contrato. Em entrevista ao UOL, ele classificou o processo como uma “covardia” por parte da gestão do clube.
“O reflexo da administração se reflete no campo. Infelizmente, aconteceu o que aconteceu com um clube como o Santos. O que fizeram comigo lá foi uma covardia. Não esperava. O cara que assumiu lá sabia de todas as condições do meu contrato. Para ir para a CBF precisa da assinatura do presidente, então ele assinou. Se ele tinha essa intenção de redução de salário, devia ter falado comigo antes, não depois que fez a confusão”, disse.
Relembre o caso entre Santos e Sabino
A situação começou quando Sabino, que estava emprestado ao Coritiba, retornou ao Santos no início de 2021. Na época, seu contrato havia sido renovado até janeiro de 2025 pelo então presidente interino Orlando Rollo, após o afastamento de José Carlos Peres.
Durante o curto período em que Rollo assumiu a presidência, ele rejeitou uma proposta do Kashiwa Reysol, do Japão, e acertou um novo contrato com Sabino, elevando seu salário para aproximadamente R$ 200 mil, um aumento significativo que entraria em vigor quando ele voltasse ao Peixe.
Porém, quando Andres Rueda foi eleito presidente, ele buscou renegociar os valores do contrato firmado, considerando o aumento substancial. Sem acordo entre as partes para reduzir o valor, Sabino acabou deixando o clube, expondo agora sua insatisfação com a forma como o Santos gerenciou sua situação.
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