O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter o ex-jogador Robinho preso. Nesta sexta-feira, os ministros Alexandre de Moraes e André Mendonça votaram contra o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa, ampliando o placar para 7 a 1.
Além deles, os ministros Cármen Lúcia, Luiz Fux, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Cristiano Zanin também concordaram que o ex-atleta deve permanecer na cadeia, onde cumpre pena de nove anos por estupro coletivo, crime cometido em 2013, na Itália.
O único voto favorável ao habeas corpus foi do ministro Gilmar Mendes, que divergiu dos demais ao defender a liberdade de Robinho.
Apesar da formação da maioria, o julgamento, realizado em plenário virtual, continua até 26 de novembro, permitindo que os três ministros restantes registrem seus votos. Até o encerramento do prazo, há ainda a possibilidade de pedido de vista ou transferência do caso para análise em plenário físico, o que pode adiar a decisão final.
Prisão de Robinho
O ex-jogador está preso desde março de 2024, na Penitenciária 2 de Tremembé, interior de São Paulo, após a Justiça brasileira reconhecer a condenação imposta pela Itália e determinar o cumprimento da pena no país.
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