A permanência de Neymar no Santos está condicionada a mudanças estruturais no clube, segundo um importante dirigente alvinegro. Em declarações ao UOL, o executivo afirmou que “reformular o departamento de futebol” e “fazer uma boa janela de transferências” são as únicas alternativas para convencer o astro a renovar seu contrato, que se encerra em 30 de junho.
O cenário atual é de incerteza. A eliminação precoce na Copa do Brasil e o desempenho ruim no Brasileirão — o Santos ocupa a vice-lanterna — reduziram o otimismo em relação à renovação. Neymar já declarou publicamente que “ainda não sabe” se ficará, destacando que “não dá para depender só de mim” para reverter a situação do time.

Pressão interna e risco ao CEO do Santos
Enquanto isso, o CEO Pedro Martins vive um momento delicado. Sua gestão é criticada por declarações polêmicas, como a de que “o saudosismo vai matar o clube”, e por contratações questionáveis, como a do técnico Pedro Caixinha, que gerou uma multa milionária. A pressão de conselheiros e torcedores aumenta, e sua demissão é considerada iminente.
Neymar recebe R$ 21 milhões por mês no Santos, somando salário (R$ 4,14 milhões) e direitos de imagem (R$ 85 milhões em cinco meses). O clube garante que honrará os pagamentos, mas depende de patrocínios e receitas extras para equilibrar as contas. Apesar das dúvidas, o dirigente descarta a possibilidade de o craque migrar para outro time brasileiro.

O que vem pela frente
Os próximos dias serão decisivos. O Santos precisa apresentar um projeto convincente a Neymar, que deseja um time competitivo. Sem isso, o risco de perder o ídolo aumenta — e, com ele, a chance de o clube afundar ainda mais na crise esportiva e institucional.
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