Após a saída de Pedro Martins, o Santos avaliou seriamente a contratação de Alexandre Mattos para assumir o comando do futebol, mas as negociações estão praticamente descartadas devido a três fatores principais:
Mattos tem contrato até 2029 com o Cruzeiro, com uma multa rescisória milionária que inviabilizaris economicamente sua saída. Fontes do Santos confirmaram ao O TEMPO Sports: “Foi avaliado, mas dificilmente será uma opção” devido aos custos envolvidos. Mas, a sua vontade fez de tudo para o negócio sair.
2. Perda de protagonismo no Cruzeiro
- Com a chegada do técnico Leonardo Jardim em fevereiro/2025, Mattos foi relegado a um papel secundário. O português assumiu funções estratégicas, incluindo decisões sobre contratações e gestão do elenco, reduzindo a influência do CEO.
- Protestos de torcedores em abril contra sua gestão (que incluiu contratações caras e pouco eficientes) aceleraram seu isolamento.
3. Crise de imagem e desgaste interno
- O sócio-majoritário Pedro Lourenço criticou publicamente Mattos por resultados abaixo do esperado, especialmente após gastos elevados em reforços que não performaram.
- Organizadas do Cruzeiro chegaram a realizar um protesto na porta do CT exigindo sua saída, marcando seu declínio político no clube.

Próximos passos do Santos
A busca por um novo CEO reflete a crise estrutural do Santos, que já teve três diretores de futebol em menos de um ano (Paulo Bracks, Alexandre Gallo e Pedro Martins). A prioridade é encontrar um profissional que combine expertise de mercado com capacidade de lidar com as pressões políticas internas.
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