A temporada de 2025 do Santos FC na Série A do Brasileirão tem sido uma verdadeira montanha-russa emocional para o torcedor santista. O time da Vila Belmiro vive um momento de reconstrução após anos de instabilidade, mas os números até aqui mostram que a equipe ainda está longe de reencontrar o caminho da segurança. Com 26 jogos disputados, o Santos ocupa a 16ª posição, somando 27% de aproveitamento, o que o deixa perigosamente próximo da zona de rebaixamento — apenas um ponto acima do Vitória, 17º colocado.
O desempenho geral do Peixe nesta temporada é classificado como “fraco” nas principais plataformas de estatísticas: 7 vitórias, 7 empates e 12 derrotas, com 25 gols marcados e 38 sofridos. Para quem acompanha o mercado, algumas ofertas com o código promocional Novibet têm destacado justamente esse perfil instável do Santos, refletindo as oscilações nas odds de cada rodada. Isso resulta em 1.08 pontos por partida, uma média que, historicamente, costuma deixar qualquer equipe na parte mais baixa da tabela.
Ataque estéril e defesa vulnerável
Um dos principais problemas do Santos é o desequilíbrio entre ataque e defesa. A equipe marca em média 0.96 gol por jogo, mas sofre 1.46 gols — uma diferença que explica o número negativo no saldo (-13). O time chega a balançar as redes a cada 94 minutos, o que revela uma dificuldade significativa de transformar posse de bola em oportunidades reais de gol.
O índice de conversão de finalizações é preocupante: apenas 7% dos chutes resultam em gol, com uma média de 12.9 finalizações por jogo. Mesmo atuando na Vila Belmiro, onde a média de chutes sobe para 15.7 por partida, a eficiência continua baixa. Isso mostra que falta precisão nas conclusões e criatividade nas jogadas ofensivas, algo que o técnico precisa ajustar urgentemente.
Na defesa, o cenário também preocupa. O Santos sofre, em média, 1 gol a cada 62 minutos, e mantém apenas 23% de jogos sem ser vazado. Fora de casa, a situação é ainda mais delicada: o time sofreu gols em 93% das partidas como visitante, com média de 1.64 gol sofrido por jogo. Esse dado é determinante para entender por que o Santos conquistou apenas 3 vitórias em 14 jogos fora.
O desempenho em casa: a última fortaleza
Se há uma esperança para o torcedor, ela vem do desempenho como mandante. Jogando em casa, o Santos apresenta um aproveitamento de 33% em vitórias e o dobro de empates, com apenas 4 derrotas em 12 jogos. O time soma 13 gols marcados e 16 sofridos na Vila, e apesar de não ser uma fortaleza impenetrável, o estádio tem sido crucial para somar pontos importantes.
O fator local tem impacto direto: o índice de risco de derrota cai 9% quando o Santos joga diante de sua torcida. Esse dado é relevante também para o mercado de apostas, onde as partidas na Vila Belmiro costumam ter odds equilibradas para o mercado “dupla chance (Santos ou empate)”, que vem se mostrando uma opção de valor, especialmente contra adversários do meio da tabela.
Primeiro tempo lento, segundo tempo perigoso
As estatísticas mostram que o Santos costuma “acordar” tarde nos jogos. No primeiro tempo, o time marca em média 0.35 gol por partida, enquanto sofre 0.42. Apenas 19% das vitórias vêm antes do intervalo, e em 77% dos jogos o time não consegue marcar no primeiro tempo.
Já no segundo tempo, há uma leve melhora ofensiva: média de 0.62 gol marcado contra 1.04 sofrido. O Santos venceu 27% dos segundos tempos de seus jogos, o que indica que muitas vezes reage tardiamente, quando o adversário já tem vantagem.
Para quem aposta em mercados ao vivo, esse dado é importante: há tendência de mais gols na segunda etapa, com média de 1.65 gols por jogo contra 0.77 no primeiro tempo. Assim, mercados como “Mais de 1,5 gols no segundo tempo” ou “Gol após o minuto 70” podem oferecer oportunidades de valor quando o Santos está em campo.
Principais jogadores e dependência de individualidades
No setor ofensivo, o destaque fica por conta de Álvaro Barreal, artilheiro do time com 6 gols, seguido de Guilherme (4) e Neymar, que retornou e já soma 3 gols — um número razoável considerando o pouco tempo de jogo. Barreal tem sido o jogador mais decisivo, sendo responsável por 24% dos gols da equipe, e seu desempenho é um dos poucos pontos positivos em uma temporada irregular.
Nas assistências, Tiquinho Soares lidera com 3 passes para gol, seguido por Guilherme e Benjamin Rollheiser, ambos com 2. A presença de Tiquinho como referência de área melhora o jogo aéreo e dá profundidade ao ataque, mas a transição ofensiva ainda é lenta e previsível.
Além disso, o Santos depende muito da bola parada: 23% dos jogos têm pênaltis a favor, e três dos 25 gols vieram dessa forma. Quando não consegue criar jogadas trabalhadas, o time recorre aos cruzamentos e chutes de média distância, mas sem grande sucesso.
Análise tática e mental
O Santos alterna entre o 4-2-3-1 e o 4-3-3, tentando se adaptar aos adversários, mas essa variação tática ainda não trouxe consistência. A equipe tem 49% de posse média, mas carece de verticalidade — troca muitos passes, mas produz pouco em termos de xG (1.35 por jogo).
Outro ponto a ser destacado é o aspecto mental. O time tem dificuldade em reagir após sair atrás do placar: em 73% dos jogos em que sofre o primeiro gol, não consegue virar o resultado. Isso indica fragilidade psicológica e falta de resiliência, especialmente em partidas fora de casa.
Cenário na tabela e risco de rebaixamento
Com 26 pontos e uma média de 1.08 por jogo, o Santos está apenas um degrau acima do Z-4. Segundo projeções, a equipe precisará alcançar pelo menos 45 pontos para escapar do rebaixamento — o que significa conquistar 19 pontos nos 12 jogos restantes. É uma tarefa difícil, mas não impossível, especialmente se o time melhorar o desempenho defensivo e aproveitar os jogos na Vila Belmiro.
A sequência será decisiva: confrontos diretos contra Vitória, Fortaleza e Internacional podem definir o destino santista. Qualquer tropeço nesses jogos pode colocar o Peixe em uma situação crítica.
Dicas de apostas e tendências de mercado
Para quem acompanha o Santos no mercado de apostas esportivas, alguns padrões são claros e podem ser explorados de forma estratégica:
- Ambas as equipes marcam (BTTS) – O Santos participa de partidas abertas, com ambas as equipes marcando em cerca de 62% dos jogos.
👉 Boa opção especialmente em jogos fora de casa. - Mais de 1,5 gols no 2º tempo – Como vimos, o time melhora na segunda metade e costuma sofrer ou marcar no final.
👉 Esse mercado tem ótimo valor em odds acima de 2.00. - Empate ou Santos (Dupla Chance) – Em casa, o Santos tem bom desempenho e perde pouco.
👉 Em partidas na Vila Belmiro, o risco é reduzido. - Menos de 2,5 gols fora de casa – Fora, o time marca pouco (0.93 gol/jogo) e raramente vence.
👉 Apostas em under podem ser lucrativas em jogos como visitante.
O Santos 2025 é um time em transição, com lampejos de qualidade, mas carente de consistência. Os números não mentem: o Peixe sofre mais do que marca, cria pouco e depende de lampejos individuais para pontuar. A briga contra o rebaixamento será intensa, e o apoio da torcida na Vila Belmiro pode ser decisivo.
Se conseguir corrigir os erros defensivos e melhorar a conversão de chances, o Santos ainda pode respirar aliviado nas rodadas finais. Caso contrário, a luta será até o último minuto — uma história que o torcedor santista conhece bem, mas que não gostaria de reviver.
Veja mais notícias do Santos, acompanhe os jogos, resultados e classificação além da história e títulos do Santos Futebol Clube.