Presidente do Santos FC e treinador argentino apresentam versões diferentes sobre a chegada do atacante argelino
A crise do Santos FC não se limita aos gramados. Fora de campo, a chegada do atacante Bilal Brahimi tem gerado ruído entre a diretoria e a comissão técnica. O principal ponto de divergência é simples, mas revelador: afinal, quem pediu a contratação do jogador argelino?
Em entrevista à TV Santa Cecília, o presidente Marcelo Teixeira afirmou inicialmente que a chegada de Brahimi foi uma “indicação de Juan Pablo Vojvoda”. Pouco depois, porém, o dirigente mudou o tom, dizendo que o atleta foi avaliado pelo departamento de análise e “insistentemente pedido pela comissão técnica”. A fala gerou estranhamento e alimentou questionamentos sobre a real origem da negociação.
— Veio dos avaliadores e foi uma indicação do Vojvoda. Os scouts apresentaram o jogador, e ele insistiu na contratação — declarou o presidente, ressaltando que as decisões passam por diferentes setores antes de chegar ao Comitê de Gestão do clube.

O treinador, no entanto, apresentou versão diferente. Segundo Vojvoda, ele não conhecia Brahimi antes de o nome ser oferecido. O técnico admitiu que apenas deu o aval final para a contratação após analisar vídeos e relatórios, já que a janela de transferências estava prestes a se encerrar.
— Não o conhecia, mas pedi informações. Assisti aos vídeos e entendi que poderia ser útil ao elenco — afirmou o comandante santista.
Sem sequer figurar entre os relacionados na derrota por 2 a 0 para o Palmeiras, no Allianz Parque, o atacante ainda busca espaço no elenco alvinegro. Enquanto isso, as versões contraditórias entre Teixeira e Vojvoda ampliam o clima de incerteza no Santos FC, que tenta reagir dentro e fora de campo nesta reta final do Campeonato Brasileiro.
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