Vojvoda não pode esquecer a essência do Santos: o talento que vem de dentro
Já está mais do que provado: quando o Santos mais precisa, é a base que responde. Isso não é uma teoria romântica, é a própria história do clube que grita por isso.
Em 2002, quando o time vivia uma das maiores filas sem títulos, quem resgatou o orgulho santista foi uma geração formada em casa — Robinho, Diego, Elano, Alex, entre outros. Aqueles meninos mudaram o rumo do clube e reacenderam o brilho do futebol arte na Vila Belmiro.
Quase dez anos depois, o roteiro se repetiu. Em 2011, novamente a base resolveu. Neymar, Ganso e André, com talento e irreverência, devolveram ao Peixe a Libertadores da América. O Santos voltou a ser gigante, fiel à sua essência: revelar, acreditar e apostar nos seus.

Hoje, o contexto é outro. O Peixe não luta por troféus — luta contra o rebaixamento. Mas a lógica continua a mesma: quem pode salvar o clube é a base. É dela que surgem jogadores com gana, identificação e coragem para vestir a camisa quando a pressão aperta.
É por isso que Juan Pablo Vojvoda não pode seguir abrindo mão dessa força. A insistência em nomes experientes e desgastados tem travado o time. O Santos precisa de oxigênio, de energia nova, de sangue santista dentro de campo.
A torcida sabe: quando a base entra, o Santos renasce. A história mostra, o presente exige e o futuro depende disso. Se quiser escapar do Z-4 e reencontrar sua alma, o Santos precisa voltar a ser o que sempre foi — um clube que acredita nos seus meninos.

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