Santos tenta deixar o Z-4 e busca reação definitiva na Vila Belmiro
Fonte: Portal GE
O Santos encara o Palmeiras neste sábado, às 21h, na Vila Belmiro, em partida atrasada da 13ª rodada do Brasileirão. O confronto foi remarcado por conta da Copa de Clubes e agora chega em um momento de enorme pressão para o Peixe. A diretoria, a comissão técnica e os jogadores tratam o clássico como o “jogo do ano” na luta contra o rebaixamento.
Uma vitória pode mudar completamente o cenário santista. O time ainda tem uma partida a menos que adversários diretos e, com três pontos, deixa a zona de rebaixamento. Além disso, o resultado positivo pode oferecer o impulso emocional que falta para que a equipe consiga embalar uma sequência na reta decisiva do campeonato. É exatamente essa virada de chave que Juan Pablo Vojvoda busca desde sua chegada.

Apesar da evolução tática e de algumas boas atuações, o Santos soma cinco jogos sem vencer — dois empates e três derrotas. O desempenho não tem sido suficiente para transformar organização em pontos. O clássico, por isso, ganha caráter crucial. O adversário, no entanto, é o líder isolado da competição. Mesmo assim, o Palmeiras chega com 12 desfalques entre convocados, suspensos e lesionados, o que abre brechas estratégicas para o Peixe.
Do lado santista, Vojvoda vive o cenário oposto: quase todo o elenco está à disposição. Apenas Alexis Duarte não poderá atuar, pois está com a seleção paraguaia. O técnico terá a oportunidade de escalar sua formação ideal e também de testar variações preparadas ao longo da semana, algo que não vinha acontecendo por conta de limitações do elenco.
Outro ponto que anima o torcedor é o desempenho do Santos em clássicos na Vila Belmiro desde a chegada de Vojvoda. As duas vitórias do treinador foram justamente sobre São Paulo e Corinthians, e um novo triunfo pode consolidar a força do time como mandante em jogos decisivos.
A torcida já abraçou o momento. Os ingressos estão esgotados desde quinta-feira, e o tradicional corredor de fogo está programado para receber o elenco. O ambiente promete ser de pressão total do início ao fim — e o Santos sabe que pode transformar essa atmosfera em combustível para reagir no campeonato.
O clássico, portanto, vai muito além da rivalidade. Para o Peixe, pode significar sobrevivência, retomada e esperança numa reta final que exige maturidade e eficiência.
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