Ataque do Santos FC passa por fase irregular e aumenta pressão na luta contra o rebaixamento
O ataque do Santos FC atravessa um momento crítico na reta decisiva do Brasileirão, e isso aprofunda a preocupação da torcida. Embora o clube ainda dependa do próprio desempenho para evitar o rebaixamento, o setor ofensivo tem apresentado queda significativa de rendimento. Além disso, a falta de constância tem afetado diretamente a média de gols da equipe.
A fase irregular envolve praticamente todos os nomes do sistema ofensivo. O atacante Guilherme, artilheiro da equipe na temporada, não marca há dois meses, o que amplia o alerta. A última vez que o camisa 11 balançou as redes ocorreu diante do São Paulo, na Vila Belmiro, pela 24ª rodada. Desde então, o time perdeu efetividade e, gradualmente, viu o seu desempenho cair.

O cenário também preocupa porque outros jogadores vivem os mesmos problemas. O centroavante Lautaro fez recentemente contra o Flamengo, no Maracanã, mas soma apenas três gols no ano. Ao mesmo tempo, Tiquinho Soares não marca desde setembro, quando anotou contra o Atlético-MG, na Arena MRV. Assim, o time segue sem referências ofensivas em boa fase.
Enquanto isso, Barreal, líder em gols do clube no Brasileirão, não balança as redes há quase um mês. O argentino marcou pela última vez contra o Botafogo, no Rio de Janeiro, em outubro. Até mesmo Neymar Jr, que retornou recentemente ao elenco, precisou de três meses para voltar a marcar, o que mostra a dimensão do problema coletivo.
De acordo com projeções estatísticas da UFMG, o Santos FC tem o quarto pior ataque do campeonato, com apenas 35 gols em 34 rodadas. Assim, a equipe mantém média inferior a um gol por jogo e confirma a dificuldade de criação. Dessa forma, o clube depende do brilho individual de seus atacantes para reagir na reta final e somar os pontos que restam.

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