O GE trouxe a informação de que o Santos e a Qatar Sports Investiments, fundo que controla o PSG ligado ao governo do Qatar, tem interesse investir no futebol do clube santista. O jornalista PVC, ao De Primeira, também confirmou a informação de que as negociações acontecem e revelou alguns detalhes, entre eles, a participação da família do ídolo santista, Neymar.
“O que está acontecendo é que o QSI, que é o Qatar Sports Investments, tem a ideia de fazer uma parceria com o Santos parecida com o que fez com o Braga, um modelo muito difícil de se encontrar. Desde que nasceu a SAF, o que se diz é que nenhum investidor vai querer colocar dinheiro aqui sem ser controlador do processo. E o Santos nunca pareceu disposto, pelo menos nesse momento, a entregar o controle acionário para um investidor estrangeiro. Acontece que a QSI já fez investimentos com menos de 50% em outros clubes, por exemplo, o Sporting Braga. Ele tem 23% das ações do Braga e colocou um dos seus gestores na administração junto com o Braga para trazer know-how. É o Antero Henrique, que é quem mais manda no futebol do PSG, na liga de futebol do Qatar e que teve participação na gestão do Braga no início desse processo de formatação de 23% das costas do Braga para o QSI”, explica PVC.
“A QSI, por causa da ligação do Neymar pai e do Neymar filho com o Santos, se interessa em comprar uma parte minoritária do Santos. Para isso, o Santos teria que virar SAF e a QSI faria aquilo que parece inexplicável, botar o dinheiro na mão de um clube que vai administrar esse dinheiro. A QSI já fez isso no Braga e pode fazer no Santos, só que não vai fazer no Santos se for no modelo associativo, porque o clube é entidade não lucrativa. Vai comprar se o Santos mudar a figura jurídica, mudar, por exemplo, para SAF. Pode não ser SAF, pode ser S.A., como é o caso do Red Bull Bragantino, que paga 35% de imposto em cima do lucro.”
O jornalista também explicou como a família do atacante Neymar ajudou intermediando as conversas entre o grupo catari e o Peixe.
“Em princípio, Neymar pai e Neymar filho só fizeram o meio de campo, só colocaram duas partes em contato. É claro que no meio do caminho alguém pode entender que tenha direito a alguma comissão se o negócio avançar, mas em princípio só houve a aproximação, até porque o Neymar pode sair do PSG a qualquer momento”, concluiu.
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