Wilson Seneme, chefe de arbitragem na CBF, decidiu se manifestar após o polêmico lance envolvendo Renê em Santos e Internacional, no último sábado (3). O lateral bloqueou o cruzamento de Soteldo com o braço, mas Paulo Cesar Zanovelli decidiu não marcar pênalti. Durante o ‘Papo de Arbitragem’, o assunto foi novamente abordado.
“Toda vez que o defensor de propõe a bloquear a ação, não é uma disputa pela bola, ele tem que tomar extremo cuidado com uso dos braços. As ações de bloqueio, movimento natural, seria os braços mais próximos do corpo”, disse Seneme.
“Se o jogador colocar a mão para trás, não é infração? Não seria. Ele é obrigado a por a mão para trás? Não. Pode ocorrer situação em que ele tem o braço natural, como é o caso, rente é paralelo ao corpo sem ampliar o volume ou sem ganhar/ocupar mais espaços. Nesse movimento, apesar de ter o toque na mão da bola, a distância é curta e vem debaixo para cima. O principal: ele tem o movimento natural que é o braço próximo ao corpo. Por isso, essa jogada foi interpretada dessa maneira pelos árbitros”, completou.
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