O técnico Marcelo Fernandes comemorou a vitória do Santos sobre o Palmeiras por 2 a 1, pela 26ª rodada do Brasileirão. O treinador que assumiu o cargo após a saída de Diego Aguirre desabafou sobre as críticas e insinuações que sofreu por algumas pessoas devido ao seu trabalho como auxiliar no Peixe.
“Sou criado, não comecei no Santos e na Portuguesa. Depois tive a felicidade de jogar no clube. Sou santista de nascimento e tenho raízes dentro do clube. Meu tio-avô foi treinador do Santos de Pelé. Sempre teve esse elo. Quanto a responsabilidade, sou um cara que não gosto de fugir das responsabilidades. Se você ocupa um cargo como eu ocupei de auxiliar do clube, todas as vezes que eu fui requisitado sempre coloquei a cara e nunca tive medo. Não é qualquer um que assume a responsabilidade que estou assumindo. Não tenho medo porque sou um cara do bem e amigo de todos os que passaram. Muita gente falou besteira ao meu respeito e podem perguntar para cada profissional como é minha ética e meu caráter. Isso fortalece nesses momentos, os jogadores sabem quem é de verdade e quem não é. Se eu não fosse de caráter, pode ter certeza que essas três vitórias não viriam”, afirmou Marcelo Fernandes.
“Não só agora, mas em 2015 e antes quando comecei com o Muricy em 2011 sempre fui responsável pelo ‘trabalho sujo’. Time ganha uma partida, chego em um jogador e preciso falar onde ele foi mal, foi ruim isso ou está bom nisso. Sempre tive isso na minha profissão, auxiliar o treinador que ali estavam. De todos os jogadores que estão ai, sou o que mais pego no pé deles e o que tiver que falar eu falo. Com o Jean Lucas hoje peguei no pé deles um monte de vezes, da entrada de bola…eu cobro demais. Eles assimilam isso porque sabem que é de verdade e sabem que é para o bem, eles entendem isso e sabe que não tem vaidade. É pelo Santos, não é Marcelo ou jogador que vale”, completou.
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