Cuca lembra dor de final de Libertadores com o Santos

Foto: Ivan Storti/Santos FC
Foto: Ivan Storti/Santos FC

Atual Campeão Brasileiro com Atlético Mineiro, o técnico Cuca foi o convidado do programa Bola da Vez, do canal ESPN, nesta semana. Na entrevista, o treinador lembrou sua passagem pelo Santos e lamentou a derrota para o Palmeiras na final da Copa Libertadores de 2020, que foi disputada no começo deste ano.

“Eu até hoje não esqueço aquela final da Libertadores. Eu falava para os guris que a gente iria ganhar. O Felipe Jonatan começou a falar que estava tonto, me tira, me tira. O Wellington estava vendo o jogo, poderia ter diminuído o espaço. O Pará deu uma brecha ali e eu fui expulso e vou morrer brigando para falar que eu não vi o Marcos Rocha. Se a gente fica ali, poderia ser outro jogo porque coloquei o Lucas Braga de um lado, o Madson de outro e deixei o time fresco, mais forte para ganhar com Marinho e Soteldo por dentro”.

Apesar do currículo super vitorioso como treinador, Cuca ainda lamenta aquela derrota pelas circunstâncias. O Santos tomou o único gol do jogo nos acréscimos e não teve tempo de reação.

“Me dói muito aquele jogo porque a gente tinha condição de ganhar a Libertadores. Eu falava que a gente iria ganhar e eles estavam acreditando. O John que é um baita de um goleiro para sair do gol, o João Paulo é do mesmo nível também. Eu ganhei outros títulos mas aquele jogo me dói porque a gente tinha condição de ganhar e tomamos um gol aos 52 minutos”, afirmou Cuca.

Treinador lembrou apelido que ganhou no Santos

Cuca tem três passagens no Santos
Cuca tem três passagens no Santos

Cuca chegou para sua terceira passagem no Santos em agosto do ano passado, no início do Campeonato Brasileiro de 2020. O treinador lembrou do bom ambiente no elenco santista e revelou o apelido que recebeu do grupo.

“Não esqueço até hoje. Esse jogo (final da Libertadores) e o do São Paulo com o Once Caldas em 2004 quando o Gustavo Nery pediu pra sair e eu tirei, eu não esqueço. O grupo do Santos era muito bom para trabalhar e eu ficava pagando para os jogadores no avião quem mais comemorava no banco. Eles me chamavam de Silvio Santos e a gente tinha ali toda condição de ganhar a Libertadores”, completou o treinador.