Santos deve quase R$ 1 milhão para ex-atacante

O pagamento de dívidas antigas tem sido algo comum na gestão do presidente Andres Rueda no comando do Santos. Nesta semana, mais uma veio a público. O Peixe deve quase R$ 1 milhão para o atacante Thiago Ribeiro. A informação foi publicada inicialmente pelo Diário do Peixe.

A dívida total do clube com o jogador era de R$ 1.773.750. Até Andres Rueda assumir a presidência, o Santos não tinha pago nada para o atleta. Em 2021, Thiago Ribeiro recebeu cerca de R$ 811 mil e ainda deve R$ 962,500.

Thiago Ribeiro chegou ao Santos em 2013, contratado junto ao Cagliari, da Itália, e chegou com status de estrela. Apesar disso, ele não chegou a corresponder as expectativas. Foi emprestado pelo Peixe e deixou o clube em 2017.

Além da passagem pelo alvinegro, Thiago Ribeiro defendeu clubes como São Paulo, Cruzeiro, Novorizontino, Atlético Mineiro, Bahia, Londrina, Guarani e Red Bull Bragantino. Viveu seu auge com a camisa do Cruzeiro, quando foi artilheiro da Copa Libertadores da América de 2010.

Santos tem buscado acordo nas dívidas

Rueda está no primeiro ano no Santos
Rueda está no primeiro ano de Santos

Desde que assumiu a gestão do Santos, em janeiro de 2020, Andres Rueda tem buscado acordos para pagar as dívidas do clube. Alguns já estão quitados, outros parcelados. Recentemente, o alvinegro chegou a um acordo com o meia Bryan Ruiz, e parcelou em 36 vezes de R$ 6 milhões.

O meia entrou na justiça contra o clube logo após sua saída. Ele foi até a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF cobrando R$ 1,2 milhão de diferenças salariais que estavam previstas em contrato, mas não foram pagas.

Clube teve diminuição de dívida em 2021

As questões financeiras do clube também foram tema da reunião do Conselho Deliberativo. O presidente explicou que o Santos pagou cerca de R$ 120 milhões em dívidas durante o ano de 2021. Com isso, a dívida total do clube caiu para cerca de R$ 447 milhões. Os valores não são contábeis e estarão discriminados no relatório do Conselho Fiscal, que será apresentado em 2022.

Quando comparados, os gastos com dívidas superam os com o departamento de futebol. Foram R$ 120 milhões contra R$ 110 com a atividade fim do clube (salários, direitos de imagem, férias, 13º, viagens e hospedagens).