Opinião: O Rei merece todo respeito e homenagens

O melhor jogador de futebol de todos os tempos, Edson Arantes do Nascimento, mais conhecido como Pelé, teve o fim de seu velório na última terça-feira (3) às 10hs. Logo após esse momento, iniciou-se seu cortejo funerário pelas ruas de Santos, antes de seu sepultamento no cemitério vertical Memorial Necrópole Ecumênica (o maior verticalmente em todo o mundo), e com vista para o estádio Urbano Caldeira, casa do Santos FC, que foi o clube de início da carreira do Rei.

Muitas visitas foram feitas a ele, em seu velório, desde parentes, amigos, diversas autoridades do ramo futebolístico e político, ex-jogadores de times rivais ou não, atletas do Peixe e comissão técnica, dirigentes de outras equipes, mas quem obteve o maior destaque, foi o POVO.

Mesmo o evento, começando somente na segunda-feira, no domingo já haviam milhares de fãs aos arredores da Vila Belmiro, iniciando filas e aglomerações esperando o ídolo. Vieram de todos os estados do país, para prestar sua homenagem a Pelé, além de santistas, torcedores adversários também compareceram.

Tal ação, sem sombra de dúvidas, foi tão grandiosa e linda, que tranquilamente anularia o fato de que vários ex-esportistas e até os que estão em atividade, não compareceram nem ao velório e, tampouco ao cortejo; faltaram não somente como jogadores, mas também, como brasileiros; com realce aos atletas dos títulos do Tetra e Penta pela Seleção, em 1994 e 2002, respectivamente. Sendo que, os três anteriores, tiveram o Edson como destaque.

Pelé vestiu a camisa santista por 18 anos, no qual alcançou 1091 gols em 1116 partidas. E em toda sua carreira, conseguiu a marca 1282 bolas na rede, em 1365 jogos. Além de conseguir o feito, de ser o jogador mais jovem a marcar um gol em Copa do Mundo, esse recorde ocorreu em 1958 (ano que o Brasil viria a ter seu primeiro título mundial), na Suécia, e no momento possuía apenas 17 anos e 239 dias.