12 de dezembro de 2020, data do último fio de esperança do torcedor do Santos. Explico; tal dia foi realizada a votação de presidente do próximo triênio santista.
Em campanha, Andres Rueda mostrou ser um gestor exemplar ao montar um comitê de gestão qualificado, um economista de sucesso e seguro que passaríamos por anos difíceis, mas que havia sim uma luz no fim do túnel.
Primeiro ano de mandato, comitê de gestão começa a se desfazer, com a saída de José Renato quaresma, que teria carta branca no futebol. Palavra não cumprida pelo presidente.
A partir dali, começamos o acumulo vexames, além das diversas mudanças no comando técnico e diretivo. Ainda assim, sobrevivemos na primeira divisão, lugar onde o glorioso jamais deve sair.
Inicia-se o segundo ano de mandato, com o apoio da maioria dos santistas, sabendo que teríamos outro ano complicado. Porém, especialmente neste segundo ano, começam a aparecer o lado amador de Andres Rueda, com a ausência clara de um planejamento e a intenção de tocar o futebol a base da sorte. Resultado? Briga pelo rebaixamento novamente, eliminações precoces e baixissímas premiações.
Graças a Deus, ou não, vem o início do último ano dessa gestão, com promessas de investimento considerável no elenco. Diversas frases ditas por Rueda, deram um pouco de paz ao torcedor, mas também iludiram. Mais um ano sem planejamento, sem convicção, sem profissionalismo. O investimento prometido não veio e o retorno está sendo uma torcida sem fé, com a paciência esgotada e completo desgosto.
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