Santos e São Paulo se enfrentaram na última segunda-feira (2), no Morumbi, em partida válida pela quarta rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Apresentando uma atuação mista, mas marcada por polêmicas de arbitragem, o Peixe conheceu sua primeira derrota na competição pelo placar de 2×1. As repercussões do duelo, porém, não se encerraram com o apito final, com diversos integrantes do Alvinegro e membros da imprensa expondo suas opiniões acerca das decisões tomadas por Leandro Vuaden durante a partida.
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Durante o programa Bem Amigos, na Band Sports, o comentarista Neto apontou uma falha da comissão de arbitragem em um dos lances finais da partida, que poderia ser decisivo para o Santos. “O VAR não deu. Para mim pênalti. Na frente do Vuaden, ele puxa mesmo. Dá um ippon [golpe de judô] que fala? Ele abraça de uma maneira muito forte e joga no chão. Botou as costas no chão, é ippon. Eu acho que o Santos tem que reclamar mais disso do que a bola… [lance do lateral que calhou no pênalti para o São Paulo]. Para mim, foi muito pênalti”, disse.
O lance em questão que foi citado por Neto em seu discurso ocorreu nos momentos finais da partida. Após a polêmica tomada de vantagem do São Paulo no duelo, o Alvinegro se viu com um escanteio perigoso a ser cobrado, o qual criou um embate físico na área tricolor. Em meio à diversas disputas, Madson foi mostrado caindo no chão por conta de um aparente puxão protagonizado por Pablo Maia. O lance aparentou ser revisado no VAR, mas nenhuma penalidade foi marcada.
A opinião de Neto se junta à uma lista repleta de reclamações que foram proferidas nos últimos dias. Ostentando tamanha indignação acerca do resultado da partida, Leandro Vuaden foi alvo de diversas críticas e opiniões contundentes vindas de membros do Santos, como o próprio técnico Fabián Bustos, o goleiro João Paulo e Edu Dracena. Em seu relatório da partida, porém, o árbitro relatou na súmula as ofensas proferidas pelo ex-jogador e atual diretor do Alvinegro, que aparentou ter impedido a passagem da comissão de arbitragem aos vestiários e direcionado ameaças aos profissionais.
Em entrevista coletiva, Edu também foi responsável por expor sua opinião aos jornalistas, dizendo que “Um árbitro da experiência do Vuaden. Lembro de 2012, em um Santos e Corinthians na Libertadores, que ele fez um C e eu estava em campo. Não vou mais admitir esse tipo de situação. Atrapalham o trabalho de todos nós que estamos indignados”.
Quem também demonstrou seu descontentamento com a atuação do árbitro foi o goleiro João Paulo, que pôde ser visto vociferando diversas reclamações ainda em campo após a marcação do pênalti. Após a partida, em entrevista à equipe de reportagem do Premiere, o goleiro disse que “Do nosso time não faltou nada, não faltou entrega. Fizemos o que a gente se propôs. Mas, infelizmente e mais uma vez, a arbitragem prejudicou nosso time. Até quando? Ninguém faz nada”.
Em seguida, destrinchou o lance e expôs o principal ponto de reclamações do elenco alvinegro. “A bola bate na mão, indiscutível. O problema é que o árbitro marca o lateral para o nosso time, meu time todo saindo para ir cobrar o lateral, do nada o jogador do São Paulo pega a bola na mão, o árbitro muda o lance. Essa é nossa indignação. Mais uma vez a gente é prejudicado. A gente fala e é punido, com eles não acontece nada. Até quando vai ser essa palhaçada? Está virando palhaçada, essa é a verdade”, finalizou.
AGENDA
Abalado pela derrota em seu primeiro clássico válido pela Série A, o Santos precisará resgatar a moral de seu elenco rapidamente, já que, na próxima quinta-feira (5), às 21h30, enfrentará o Universidad Católica de Quito, no Estádio Olímpico Atahualpa, em partida válida pela quarta rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana.
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