Santistas
Um dos grandes ídolos do Santos, Dorval faleceu neste domingo (26). Aos 86 anos de idade, ele estava internado na Casa de Saúde de Santos com quadro clínico delicado, com muita tosse.
O sepultamento do ex-atacante foi na manhã desta segunda-feira e o ídolo eternos do Santos recebeu muitas homenagens desde a notícia de seu falecimento. O presidente santista, Andres Rueda, falou em nota oficial.
“Dorval é um dos jogadores inesquecíveis, que ajudou a construir essa linda história do Santos. Merece todas as reverências por sua trajetória. O Santos perdeu um de seus maiores ídolos hoje”, afirmou.
O Rei Pelé também fez questão de deixar sua homenagem ao amigo e antigo companheiro. Juntos, os dois fizeram história com a camisa do Peixe, no time que encantou o mundo no anos 60.
“Todos que amam futebol acordaram tristes hoje. Meu grande amigo, parceiro e melhor ponta-direita da história, Dorval se despediu de nós. O Santos perdeu um herói. O futebol perdeu um gênio. Descanse em paz, meu amigo”, disse o Rei Pelé.
Outro membro daquele time dos sonhos do Santos também deixou sua mensagem para craque.
“Adeus, amigo Macalé! Descansou… vá em paz. Coração triste demais. Que Deus conforte sua família”, lamentou Pepe, lembrando o apelido do amigo.
Ex-jogadores santistas de gerações mais recentes também se manifestaram, como Rodrygo e Edu Dracena (atual executivo de futebol do clube). As homenagens também das torcidas organizadas do Peixe, da CBF e do Athletico Paranaense, clube que Dorval também defendeu.
Dorval fez história com a camisa do Santos
Nascido em Porto Alegre, em 26 de fevereiro de 1935, Dorval Rodrigues chegou ao Santos em 1956 e foi considerado, por muitos o melhor ponta-direita da história do clube. Nos anos 60 formou o Ataque dos Sonhos, ao lado Mengálvio, Coutinho Pelé e Pepe.
Sua estreia com a camisa santista ocorreu no dia 20 de maio de 1956, em um amistoso válido diante do América-SP, em São José do Rio Preto. O Peixe venceu por 3 a 1.
Entre suas principais conquistas, estão o Bicampeonato da Libertadores (1962-1963), o Bicampeonato Mundial (1962-1963), o Pentacampeonato Brasileiro (1961-1962-1963-1964-1965), quatro Torneios Rio-São Paulo (1959/1963-1964/1966) e seis Campeonatos Paulistas (1958/1960-1961-1962/1964-1965). Fez 612 jogos com a camisa do Santos, a quinta maior participação entre todos os jogadores, e marcou 194 gols, sendo o sexto maior artilheiro da história do Peixe.
Conquistou todos os títulos possíveis pelo Alvinegro Praiano, e deixou a sua marca para sempre na Vila Belmiro. Junto com a mágica equipe dos anos 1960, levou o nome do clube para o mundo, e fez a eterna camisa 7, ser mais uma referência na nossa história.
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