Visando reforçar o ataque, o Santos buscou opções no mercado da bola para contratar mais um centroavante para o elenco. O presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, em entrevista ao GE, revelou que o clube santista tentou a contratação do atleta.
“O Santos fez hoje uma proposta de compra, entrou em contato com o agente do Deyverson e fez uma proposta de um contrato de três anos, eles não aceitaram. O Cuiabá estava disposto a negociar o Deyverson com o Santos, hoje é o último dia de negociações, a gente não chegou a um acordo em questão de valores. Porém é algo que chegaríamos a um acordo, mas o Deyverson não quis ir para o Santos, e o motivo de ele não querer ir, o próprio agente me disse, é que ele tem já um acordo verbal com um clube, e ele vai assinar um pré-contrato a partir do mês julho” afirmou o presidente.
O mandatário do Dourado também esclareceu o motivo pelo qual Deyverson foi afastado e negou que a decisão tenha sido precipitada. Dresch afirmou que o atacante não foi relacionado contra o Grêmio e Real Garcilaso após comportamentos inadequados.
“Ocorreram vários pequenos episódios que fogem totalmente do que o clube precisa e exige de seus atletas e que ocasionaram neste corte para o jogo contra o Grêmio e contra o Garcilaso. Não foi algo que aconteceu à toa. Ele foi cortado por motivos disciplinares por conta de pequenos episódios que aconteceram nos treinos, no pré-jogo em Goiânia e durante o jogo em Goiânia, o que me levou a tomar essa decisão disciplinar. Não é uma questão técnica, mas sim disciplinar”, disse o presidente.
De acordo com o staff de Deyverson, o atleta foi informado do corte nas partidas apenas no aeroporto. Já o presidente do Cuiabá desmente a informação e ressalta que a decisão foi comunicada pessoalmente pelo gerente de futebol.
“Ele foi comunicado ontem logo após o almoço pelo Eder, nosso gerente de futebol, que comunicou o Deyverson pessoalmente, era em torno de 13h. Essa declaração do agente dizendo que ele foi cortado no almoço é mentira, é leviana. É pra desestabilizar o grupo. O Deyverson não é uma criança para ser cortado dentro do aeroporto. Ele é um homem, um pai de família. Mas precisa seguir as regras do clube, não é o clube que precisa seguir as regras do Deyverson”, afirmou.
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