Nos últimos dias Santos e Wtorre assinaram o MOU (Memorando de Entendimento) pela construção da Nova Vila Belmiro. As conversas com a construtora duraram três anos até chegar um entendimento sobre o modelo de negócio a ser apresentado e aprovado,
De acordo com o presidente Andrés Rueda, um dos motivos do atraso para a assinatura do MOU foi devido as divergências entre membros do Comitê de Gestão e do Conselho Deliberativo sobre qual seria o melhor modelo de negócio para a construção da Arena.
“Houve um conflito de entendimento. O meu entendimento bate com o do Belluzzo (Luiz Gonzaga Belluzzo, ex-presidente do Palmeiras). Eu tenho o terreno, em cima dele tenho uma casa velha. O que eu faço? Entro com o terreno, me constrói uma mansão e depois de um tempo ela passa a ser minha. O objetivo não é ganhar dinheiro. Não imagino o Santos ficar rico com a Arena até pelo ticket médio que a gente precisa colocar”, afirmou Rueda ao Diário do Peixe.
“Aí chamei a responsa e falei: qual o problema se a gente vai ganhar 20 ou 20,75 para quem não tem nada. Eu de cara, com esse modelo, zero o custo de manutenção da Vila. Eu não vou ter mais esse custo”, contou o presidente.
A expectativa é de que em breve a WTorre apresente um modelo para a venda de camarotes e cadeiras cativas. Para que as obras iniciem, será necessário a arrecadação de cerca de R$ 200 milhões. Com o estádio construído, a construtora terá direito a R$ 15 de todo ingresso vendido pelo Santos, o ticket médio do novo estádio santista deve ser de R$ 55.
Os próximos passsos da WTorre é conseguir todas as aprovações necessárias com a Prefeitura de Santos.
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