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O Santos e a WTorre S.A assinaram na última quarta-feira (27) o Memorando de Entendimento para a construção do novo estádio do Clube. O acordo é mais uma etapa que permite o início dos processos para a regularização do projeto e captação de verbas para as obras. A assinatura aconteceu após a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, ter ligado para o presidente Andrés Rueda fazendo alertas sobre a construtora.
De acordo com a UOL Esporte, a mandatária alviverde citou os problemas judiciais que vem sofrendo devido aos acordos com a WTorre que não foram cumpridos. O Palmeiras cobra na justiça cerca de R$ 130 milhões em valores atrasados.
Para a mandatária alviverde, o Allianz Parque não pode ser visto como um “case de sucesso”.
“A Real Arenas não paga ao Palmeiras há oito anos. Desde o fim de 2014, pagaram apenas sete meses do que o clube tem direito, de percentuais de receitas, como aluguel para shows, naming rights, restaurantes, cadeiras, camarotes. Quando falam que o Allianz é um case de muito sucesso, não é um case de sucesso. Seria, se pagassem o que devem”, disse em entrevista.
“É mentirosa a alegação de que é um sucesso. É para eles, que ganham 100% das receitas, às custas de uma propriedade do Palmeiras. Até hoje, para o Palmeiras, foi um péssimo negócio financeiramente. Esportivamente somos muito fortes, jogamos em um bonito estádio, mas financeiramente, para o Palmeiras, não é um bom negócio”, concluiu.
Assim como ocorre no estádio do Palmeiras, Allianz Parque, a Arena do Peixe passaria a receber grandes shows nacionais e internacionais, além de diferentes tipos de eventos.
O imbróglio entre WTorre e Palmeiras fizeram com que o Santos colocasse cláusulas no contrato que protegem o clube de possíveis atrasos.
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