Andres Rueda foi oficialmente expulso do quadro de associados do Santos após uma decisão do Conselho Deliberativo do clube, tomada na noite de terça-feira. A informação inicial foi dada pelo GE.
O ex-presidente foi responsabilizado por gestão temerária, com destaque para o manejo do “caso Cueva” e a antecipação de receitas com a Federação Paulista e o contrato com a Brax. Esses atos foram considerados prejudiciais à saúde financeira do clube.
A votação terminou com 115 votos a favor da expulsão, apenas quatro contrários e sete abstenções, incluindo membros da Comissão de Inquérito e Sindicância (CIS), que foi responsável pela elaboração do parecer que recomendava a exclusão de Rueda.
Entre os principais motivos para a decisão estavam a reprovação das contas de 2023, o aumento da dívida total do clube para cerca de R$ 600 milhões, a antecipação de verbas da temporada de 2025 e o não pagamento de dívidas, como a do “caso Cueva”, que resultaram em sanções da FIFA.
Durante sua gestão (2021-2023), Rueda enfrentou muitas críticas, especialmente após o inédito rebaixamento do Santos para a Série B. Ele não compareceu à reunião do Conselho e foi representado por seu advogado, que defendeu que não houve má fé em suas ações e culpou a crise financeira herdada das gestões anteriores.
Presidentes expulsos do Santos
Com isso, Rueda segue o mesmo destino de outros ex-presidentes como José Carlos Peres e Orlando Rollo, que também foram expulsos por má gestão e reprovação das contas do clube.
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