Mistério: Willian Arão completa 2 meses fora e pode receber ultimato no Santos

O volante Willian Arão vive um momento delicado no Santos. Contratado para ser uma das lideranças do elenco, o jogador completou nesta semana dois meses desde sua estreia – e até agora única partida – com a camisa do Peixe, sem conseguir voltar a treinar normalmente com o grupo.

Arão atuou apenas no dia 16 de julho, contra o Flamengo, mas desde então lida com um problema na panturrilha direita. A lesão, considerada pequena pelo departamento médico, tem causado dores recorrentes que o impedem de trabalhar em intensidade no dia a dia.

Santos avalia situação e não descarta rescisão

Oficialmente, o Santos afirma que o volante de 33 anos está em fase de “transição física”, realizando trabalhos leves no gramado, com expectativa de retornar em breve aos treinos com os companheiros. Internamente, porém, a diretoria debate uma conversa mais direta com o jogador para entender os próximos passos.

Segundo apuração, não está descartada a hipótese de uma rescisão contratual antecipada. Arão tem vínculo até o fim de 2026, mas a paciência do clube pode se esgotar caso não haja evolução na recuperação nas próximas semanas.

Médico explica cuidado especial

Em entrevista recente, o médico santista Rodrigo Zogaib explicou que, embora a lesão não seja grave, a região afetada exige cautela no processo de recuperação:

– Essa lesão, embora pequena, é relevante por envolver um músculo essencial para a movimentação. Além disso, Arão não possuía histórico prévio de lesões musculares, o que exigiu cuidado especial no processo de recuperação. Foi estabelecido um planejamento mais cauteloso, com base em análises e orientações médicas. Atualmente, Arão demonstra boa evolução, com tratamento e treinamento contínuos, já em fase final de recuperação – afirmou.

Fora do clássico

Mesmo com sinais de melhora, a tendência é que Arão não esteja disponível para o clássico contra o São Paulo, neste domingo (21), na Vila Belmiro, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A semana livre de treinos será decisiva: se o volante não apresentar avanços significativos, a diretoria pode apertar o cerco e definir os próximos passos de sua trajetória no clube.