O Santos, mesmo priorizando a renovação de Neymar, avança na busca por reforços para o segundo semestre e mira o goleiro Léo Jardim, do Vasco. O jogador, de 30 anos, recusou quatro propostas de renovação com o Cruz-Maltino e está com contrato até dezembro de 2025, mas pode ter o vínculo estendido automaticamente até 2026 caso participe de 60% dos jogos da temporada — faltam apenas duas partidas para atingir a meta.
O Peixe, que deve perder Gabriel Brazão na próxima janela, vê em Jardim uma solução imediata para o gol. O técnico Cléber Teixeira já aprovou o nome, e o diretor Alexandre Mattos, conhecido por sua relação próxima com o atleta (que já o levou ao Palmeiras em 2017), tenta viabilizar o negócio. O Santos chegou a propor uma troca de jogadores ao Vasco, mas a ideia não foi bem recebida pela diretoria cruzmaltina, que ainda espera renovar com o arqueiro.
Léo Jardim recebe atualmente R$ 400 mil mensais no Vasco e rejeitou ofertas de até R$ 800 mil, exigindo salário próximo a R$ 1,5 milhão — valor comparado ao do artilheiro Vegetti. A Força Jovem, organizada vascaína, criticou publicamente as demandas do jogador, afirmando que “ninguém é insubstituível” e que o clube não deve ceder a “exigências exorbitantes”.

Desempenho e cenário competitivo. Boa pro Santos?
Em 2025, Jardim defendeu o Vasco em 31 jogos, sofrendo 35 gols e se destacando em meio a uma defesa frágil. Sua atuação heroica nos pênaltis contra o Operário-PR, pela Copa do Brasil, garantiu a classificação e reforçou seu valor de mercado. Enquanto o Vasco insiste na renovação, o Santos aposta no sentimento de desvalorização do goleiro para atraí-lo, oferecendo protagonismo e possível ajuste salarial.
A decisão deve ser tomada até julho, quando Jardim poderá assinar pré-contrato com outros clubes. Se o Vasco ativar a cláusula automática, o Santos precisará negociar uma transferência direta ou desistir do alvo.
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