O técnico Pedro Caixinha comentou sobre os dias de folga concedidos ao elenco do Santos após o amistoso contra o Coritiba, realizado no último dia 16 de março. O assunto nunca pegou bem entre os torcedores e ele teve que dar explicações sobre os motivos que levaram a fazer isso. Em entrevista ao programa Esporte Por Esporte, na noite da última quarta-feira (26), o treinador justificou.

“O ano passado, no Red Bull, tivemos sete dias de fôlego, justamente nas pausas FIFA. Foi nesse período que voltamos contra o Flamengo e ganhamos por 4 a 0. Tudo isso está relacionado à forma como organizamos a semana de treinos. Agora, estamos falando do Brasileirão, mas ainda não temos o desdobramento dos jogos. Ele deve sair nos próximos dias. Então, o planejamento da próxima semana ainda não está definido. O mais importante é entender onde há maior densidade competitiva, pois isso gera fadiga física e tática. Quando jogamos a cada dois ou três dias, os jogadores precisam de recuperação”, começou o treinador.
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Santos teve muita folga
“Nos períodos de alta frequência de jogos, o treino busca maior sincronização e coordenação da equipe. Como não há tempo para treinar conteúdos ao longo de uma semana cheia, esse processo se perde. Nos 14 jogos disputados em cerca de dois meses, houve uma grande sobrecarga. Por isso, é necessário que os jogadores tenham um momento de pausa. No futebol, só vejo dois tipos de planejamento: a organização da semana e o próximo jogo. Se o próximo jogo for em três ou quatro dias, dou um dia livre, salvo questões logísticas. O jogador tem uma vida fora do futebol e precisa organizar sua rotina”, explicou
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