Se existe uma certeza sobre o Santos nesta edição do Campeonato Brasileiro, é que a temporada será marcada por altos e baixos. E não é exagero: basta olhar para os dois últimos jogos. Em casa, vitória maiúscula sobre o Flamengo, talvez o time mais forte e recheado do país. Fora, uma derrota acachapante para o Mirassol, com direito a erros coletivos e apatia assustadora.
Essa montanha-russa emocional e esportiva resume bem o momento do Peixe. Um time que ainda procura identidade, que vive das boas atuações individuais de nomes como Neymar e dos lampejos táticos da equipe de Cléber Xavier, mas que ainda não encontrou constância — o que, aliás, é fundamental em um torneio de pontos corridos.
O torcedor sofre, e não é pouco. Cada vitória parece uma promessa de alívio. Cada derrota, uma recaída dolorosa. Mas é preciso ter clareza: essa será a tônica do Santos até o fim da competição. Oscilação. Sobrevivência. Luta rodada a rodada.

O Santos tem mais uma oportunidade
O próximo adversário, o Internacional, é justamente mais uma chance de recomeço. Tal como foi o jogo contra o Flamengo — uma oportunidade de mostrar força, reencontrar confiança e sair, mais uma vez, da incômoda zona de rebaixamento.
Sim, o desempenho contra o Mirassol foi vergonhoso. Mas o futebol não permite que se viva do passado — seja ele bom ou ruim. E quarta-feira, na Vila Belmiro, o Alvinegro Praiano terá uma nova chance de virar a chave e provar que, mesmo com tropeços, é possível sobreviver.
O Z4 não é destino. É obstáculo. E o Santos ainda pode superá-lo — desde que reconheça seus erros, corrija o que precisa ser corrigido e encare cada jogo como uma final. O campeonato está longe de terminar. Mas a margem de erro, acredite, já é mínima.

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