Santos e WTorre avançaram nas últimas semanas pela construção do novo estádio santista. A expectativa da diretoria do Peixe é que a aprovação do projeto com o Conselho, Prefeitura e Sócios aconteça ainda em 2022. As partes discutem os ‘detalhes finais’ do novo projeto.
Nos próximos dias, o Comitê de Gestão do clube, comissão criada pelo Conselho Deliberativo para acompanhar a obra da Arena, arquitetos e diretores da WTorre vão se reunir. Caso todas as partes concordem com as readequações o Peixe irá marcar a reunião com o Conselho Deliberativo e uma Assembleia com os associados para aprovarem ou não a obra.
Apedar de algumas mudanças no projeto inicial, o Santos não abriu mão de que a capacidade fosse reduzida, sendo assim, o novo estádio do Peixe contará com capacidade para 30 mil torcedores. e 500 vagas de estacionamento. O custo previsto é de R$ 400 milhões, com concessão para a WTorre, em um prazo de 30 ou 35 anos. O Peixe não precisaria investir nada, mas poderá ajudar na venda de 5 mil camarotes e cadeiras cativas com antecedência para viabilizar o começo da reforma. A WTorre diz que já tem investidores interessados.
A previsão de entrega após todas as aprovações necessárias é de 24 meses. Como a atual Vila Belmiro será demolida o Santos terá que jogar em outros estádios. Nesta semana a diretoria santista em parceria com a Portuguesa e FPF, anunciaram um acordo para que o Alvinegro Praiano comece a mandar seus jogos já em 2023 no Canindé.
Mudanças no projeto
O projeto inicial contava com cobertura completa das arquibancadas e gramado. Para reduzir custos, haverá proteção apenas aos torcedores (arquibancadas). No anel superior foi retirado do projeto a ciclovia e área para lojas. A parte das lajes intermediárias para estacionamento ficará para uma segunda etapa das obras.
“Dá [para finalizar até o fim do ano, a votação sobre o projeto]. A grande mudança está na parte de cima, além de coisas menores como a ausência da ciclovia. O anel superior era todo fechado, agora será fechado apenas em cima das arquibancadas. Já chegou no valor. Entenda, não é chegar no valor que a gente aceita ou não. A gente não vai pagar nada. Tem que ser os valores que eles aceitam, os investidores. No primeiro projeto, não dava para montar tudo com os valores combinados pelo mercado. Não fechava a conta. Aí, adequaram e disseram: ‘por isso aqui dá’. E repassaram o modelo”, disse o presidente Andres Rueda, em entrevista ao UOL Esporte.
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