Após o que parecia um “ultimato”, Santos e artilheiro voltam a conversar

Depois de dias que pareciam que as negociações tinham acabado, Santos e Marcos Leonardo voltam a discutir a renovação contratual do atacante. A diretoria do clube e os representantes do jogador querem marcar uma reunião, o quanto antes, para resolver o imbróglio. A informação foi publicada inicialmente por A Tribuna.

Ao mandar a proposta para os representantes do jogador, o Peixe afirmou que essa seria sua última tentativa e que tentou chegar o mais perto possível de atender os desejos do atacante e dos seus empresários. A ideia é de vínculo até o final de 2025.

A oferta do Santos é de R$ 150 mil mensais de salário, mais luvas de R$ 600 mil. Marcos Leonardo teria gatilhos que aumentam seu salário automaticamente diante de um determinado número de partidas disputadas por ano, convocações para as seleções brasileiras de base ou profissional.

Nesta última proposta, o Santos exige uma multa rescisória de 30 milhões de euros (R$ 192 milhões na cotação atual) para clubes do futebol europeu. Lembrando que a multa para clubes nacional é baseada no salário do atleta.

Justamente a multa é o que tem complicado a renovação. Os representantes do atacante gostariam de firmar um novo acordo com uma multa bem abaixo disso e sugeriram até algo escalonado, com o valor aumentando conforme o número de partidas que ele estivesse em campo.

Para convencer o atacante e os seus representantes, o clube se dispôs a repassar 10% dos direitos econômicos do jovem para o próprio atleta e se compromete a pagar 10% de uma venda futura para os empresários. Atualmente, o alvinegro tem 100% dos direitos do jogador.

O Santos disse que chegou ao seu limite e isso é o máximo que pode oferecer para acertar a renovação. Se Marcos Leonardo não aceitar a proposta, ele será afastado do elenco profissional e trabalhará com a base após a volta das férias.

Executivo diz que Santos não será mais refém

Em entrevista recente, para A Tribuna, o executivo de futebol do clube, Edu Dracena, chegou a comentar situações como a de Marcos Leonardo e afirmou que o Santos não será mais refém de nenhum jogador. Para o gestor, garotos da base só vão estrear no profissional com contratos longos.