Santos esfria busca por reforços e quer qualidade, não quantidade

A busca do Santos por reforços na atual janela de transferência deu uma diminuída e os dirigentes santista têm sido muito questionados sobre os motivos que fazer o clube baixar seu ímpeto no mercado.

Nesta quarta-feira, o executivo de futebol Edu Dracena esteve no programa Esporte Por Esporte e explicou que o Peixe está atento às oportunidades, mas que quer qualidade e não quantidade.

“Não adianta trazer quantidade e sim qualidade. Estamos atentos ao mercado para peças que passam fazer diferença no Santos, como o Ricardo Goulart. Bauermann fez excelente Brasileirão. Bruno Oliveira fez boa Série B e acreditamos muito nele”.

Goulart já tem trabalhado no Santos
Goulart já tem trabalhado no Santos

“Não vou falar de posições. Tenho que valorizar quem está comigo. Conversamos diariamente com Carille e presidente. Quando for possível vamos agir. Confiamos no elenco que temos e se pudermos elevar vamos fazer, se não vamos com esse elenco”.

Apesar disso, Edu Dracena tem recebido inúmeras ligações de empresários, oferecendo jogadores ao clube.

“Meu telefone não para de tanto jogador que empresário manda. Santos já teria 50 times, com tantos jogadores que empresários mandam. Respondo todos, mas é aquilo. Necessidade, momento e oportunidade”.

Dracena fala sobre carta branca

Quando foi apresentado como novo executivo de futebol do Santos, Edu Dracena ganhou carta branca do presidente Andres Rueda para comandar o departamento no clube. Ele explicou como é a sua atuação na estrutura santista.

“Vou fazer da maneira como acho que tenho que fazer porque a responsabilidade é minha no futebol. Enquanto eu estiver farei meu melhor em prol do clube. Fazer o que eu aprendi ao longo da minha carreira como atleta e agora como dirigente”.

Na entrevista, Edu Dracena também deu entender que existem algumas divergências entre o departamento de futebol e a cúpula da diretoria, formada por presidente, vice e Comitê de Gestão. Dracena vê como normal as divergências, desde que o clube siga com harmonia.

“Não sou dono da verdade, nem autoritário. Escuto várias pessoas para tomar decisão. Respeito e admiro o presidente. Algumas decisões cabem só a mim e outras o presidente toma com Comitê de Gestão. Vamos vier com harmonia, mesmo com algumas divergências”.