A reunião do Conselho Deliberativo do Santos nesta semana foi aberta a todos os associados e vários assuntos relevantes foram tratados. Um deles foi a tão sonhada Nova Arena do Santos, em parceria com a WTorre.
O presidente do clube, Andres Rueda foi o responsável por falar sobre o andamento das conversas e do projeto. Ele explicou que, por conta do aumento de valores de algumas matérias-primas será preciso uma adequação do projeto, para diminuir os custos.
“O projeto estava praticamente pronto quando houve o aumento do aço, cimento e insumo para construção. E o que é pior: aumento na taxa de juros. Não é segredo que a construção da nossa arena seria viabilizada por investidores. Esse investidor coloca o dinheiro e prevê uma taxa de retorno. Quando se coloca isso para se equacionar, chega à conclusão de que o valor era de difícil captação. Vamos adequar. Basicamente é reduzir os custos, isso requer uma rearquitetura do projeto”.
Apesar da necessidade da readequação do projeto, o presidente Rueda afirmou que Santos e WTorre se reuniram na última semana e renovaram o MOU (Memorando de Intenções) para a construção do estádio. O primeiro documento desse tipo foi assinado em setembro do ano passado, ainda pelo ex-presidente José Carlos Peres, e tinha um ano de validade.
“Semana passada assinamos um contrato memorando de intenções para seguir com as conversas. Ele não está parado. Provavelmente em fevereiro será apresentado pelos arquitetos. Não é o que a gente gostaria de estar comunicando, mas é a realidade”, completou Andres Rueda.
Santos também teve diminuição da dívida
As questões financeiras do clube também foram tema da reunião do Conselho Deliberativo. O presidente explicou que o Santos pagou cerca de R$ 120 milhões em dívidas durante o ano de 2021. Com isso, a dívida total do clube caiu para cerca de R$ 447 milhões. Os valores não são contábeis e estarão discriminados no relatório do Conselho Fiscal, que será apresentado em 2022.
Quando comparados, os gastos com dívidas superam os com o departamento de futebol. Foram R$ 120 milhões contra R$ 110 com a atividade fim do clube (salários, direitos de imagem, férias, 13º, viagens e hospedagens).
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