Por: Luis Gustavo Marine Marine
Técnico do Santos FC valoriza entrada do camisa 10 contra o Fortaleza e diz que vai avaliar convocados para o clássico do próximo dia 6
O técnico Juan Pablo Vojvoda admitiu insatisfação com o desempenho do Santos FC no primeiro tempo do empate por 1 a 1 com o Fortaleza, neste sábado, na Vila Belmiro, mas destacou a reação do time após as alterações — especialmente a entrada de Neymar. O treinador, porém, evitou cravar a utilização do astro no clássico contra o Palmeiras, em jogo marcado para quinta-feira, no Allianz Parque, cuja grama sintética é alvo de polêmica.
“Um primeiro tempo abaixo, reconheço, não tenho problemas. Nossa finalização não foi efetiva. Tenho como positivo a reação do time no segundo tempo”, avaliou Vojvoda, que fez três mudanças logo no intervalo e citou Robinho Jr., Willian Arão e Tiquinho Soares como respostas imediatas à necessidade de presença de área. “Gostei, principalmente, do Robinho, do Arão, do Tiquinho, porque a gente precisava de presença de área, mas não tivemos fluidez.”
Sobre Neymar, o treinador exaltou a qualidade e a personalidade do camisa 10, que entrou aos 22 minutos do segundo tempo e atuou por quase 30 minutos. “Demonstrou qualidade, personalidade, tirou a pressão de todo mundo, carregou sozinho, para que nosso jogo conseguisse fluir. Vamos precisar dele. Vou exigir mais dele.” Vojvoda afirmou que a decisão de relacionar o jogador foi tomada em diálogo com o atleta, após avaliar o feedback e um treino curto: “Não foi o treinador. Foi ele.”
Apesar do elogio, o treinador despistou sobre a possibilidade de escalar Neymar no Allianz Parque, palco do clássico. Vojvoda lembrou as reservas do camisa 10 em relação ao gramado sintético do rival e afirmou que ainda planeja a lista de relacionados. “Ainda não planejei o jogo do Palmeiras, mas está na minha cabeça. Vamos analisar. O melhor que pode fazer o técnico é escutá-lo. Quero Neymar até o fim do ano. Quero terminar esse ano com Neymar dentro do campo”, disse.
Sobre o desempenho geral, Vojvoda destacou a sequência de jogos sob pressão e a necessidade de preparar o time mentalmente. “Hoje pesou um pouco todo o contexto. Cada vez menos rodadas e pressão aumentando. Temos que preparar o cenário para jogos como hoje. Time sentiu que criou chances, mas faltava criação de oportunidades reais de gol.”
O Santos FC agora direciona a preparação ao clássico contra o Palmeiras, com dúvidas sobre a lista de relacionados e a estratégia a ser adotada no duelo em solo rival.
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