Ricon vive momento incomum e causa dúvidas no Santos FC; entenda

De peça-chave e líder técnico dentro de campo a um jogador preterido na lista de opções de Juan Pablo Vojvoda. Assim tem sido a trajetória recente de Tomás Rincón no Santos FC. O volante venezuelano completará 50 dias sem atuar pelo clube nesta segunda-feira, justamente na data do duelo contra o Internacional, em Porto Alegre.

A última partida de Rincón foi em 5 de outubro, na derrota por 3 a 0 para o Ceará, no Castelão. Desde então, o jogador de 37 anos enfrentou um problema na panturrilha, ficou fora de três confrontos e, mesmo após se recuperar fisicamente, não voltou a receber oportunidades.

Arão cresce e muda a hierarquia no elenco do Santos FC

A fase de Rincón contrasta diretamente com o momento de Willian Arão. O volante, que chegou ao Santos FC sob expectativa, demorou a engrenar devido a problemas físicos, mas encontrou seu espaço no elenco e, aos poucos, conquistou a titularidade.

Após voltar a campo no clássico contra o Corinthians, Arão ganhou minutos, ritmo e confiança. A atuação na derrota para o Palmeiras, apesar do resultado negativo, foi bem avaliada internamente e abriu caminho para sua sequência. Hoje, o ex-jogador de Flamengo e Corinthians é considerado peça fundamental de Vojvoda ao lado de João Schmidt e Zé Rafael.

Arão acumula quatro partidas consecutivas, três delas atuando os 90 minutos, e vive seu melhor momento desde a chegada ao clube.

Importância na briga contra o rebaixamento

Com o Santos ainda envolvido diretamente na luta contra o Z-4 nas quatro rodadas finais do Brasileirão, a presença de Arão no meio-campo é tratada como essencial para a equipe manter estabilidade no setor e buscar pontos decisivos.

Enquanto isso, Rincón segue esperando uma oportunidade para retomar seu espaço e mostrar que ainda pode ser útil nesta reta final de temporada — algo que, pelo cenário atual, parece cada vez mais distante.