O Santos acertou na manhã desta terça-feira (1) um acordo com a Portuguesa de Desportos e a Federação Paulista de Futebol para mandar seus jogos no estádio do Canindé em 2023. O Peixe deve mandar os primeiros jogos ainda no Campeonato Paulista da próxima temporada.
O presidente da Portuguesa comentou sobre o acordo e revelou que as obras no estádio do Canindé já devem se iniciar.
“Teve. Já acertamos aqui, assinamos o contrato hoje aqui. A FPF nos deu total apoio, quero inclusive agradecer a Marina e o Fábio aqui da Federação que com muita competência está organizando essa reforma, a parte da iluminação, vestiário e inclusive para atender o Santos em uma Sul-Americana. Esse contrato acabamos de assinar, eu, Rueda e o presidente da FPF, o Reinaldo. As obras vão começar na semana que entra e o Santos deve jogar de quatro a cinco jogos no Canindé agora no Campeonato Paulista”, disse o mandatário.
O presidente da Lusa também comentou sobre o planejamento para que o clube santista possa mandar as partidas na capital paulista.
“Isso já está sacramentado. Eu, Rueda e o presidente Reinaldo. Só basta o Santos definir quais jogos que ele vai jogar no Canindé. A gente vai fazer com equacionamento da tabela com a Cristina, da FPF, para encaixar quando a Portuguesa joga fora e o Santos joga no Canindé, enfim. Fazer uma equação de data”, afirmou o presidente Castanheira.
O primeiro orçamento para a reforma necessária foi de R$ 30 milhões. Santos e Portuguesa reviram as prioridades e chegaram ao preço de R$ 10 milhões. Com o reajuste nos valores, a FPF aceitou ajudar.
“O Santos vai jogar no estádio em ordem, 15% do aluguel do estádio em vez de ir para a Portuguesa, paga para a FPF. Ninguém aumenta a sua dúvida, ninguém paga mais do que o normal, a Portuguesa não ia usar as cadeiras porque está interditada e vamos desinterditar e usar sem custo. E o Santos pagaria o aluguel para a FPF para a gente deixar o Canindé em ordem e arrumado. Vamos entregar para o Paulista arrumado, termina assim que quitar o pagamento”, afirma o presidente Reinaldo.
“Quando a Portuguesa teve acesso para a Série A-1, faz parte do processo do acesso uma vistoria nos estádios para a competição do ano seguinte. Quando o Departamento da FPF foi ao Canindé a uma série de quesitos que precisam ser resolvidos. Estado dos gramados, iluminação, aquelas cadeira interditadas, área visitante… A Portuguesa, com razão, tinha a preocupação de tirar o dinheiro da conta para fazer time e cair de novo para arrumar o estádio. O Santos tinha interesse de jogar na capital, no Canindé. O que nós fizemos? A FPF vai adiantar a luz, gramado, iluminação, cadeiras, arrumar os vestiários e vai ser ressarcida. O aluguel do estádio vai para a Federação. A Portuguesa vai ter um estádio e no corredor dela pague o adiantamento que a FPF fez. Sem mexer no dinheiro dela para fazer um time bom e competitivo no campeonato”, completou.
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