O Santos recorreu mais uma vez a empréstimo para realizar o pagamento da folha salarial e ‘despesas diversas’ entre os meses de abril a junho. De acordo com o site Trivela, o relatório financeiro desenvolvido pelo Conselho Fiscal (CF) do Peixe não especifica os valores, mas ressalta que sem o empréstimo não seria possível honras com os compromissos, visto Ângelo e Deivid ainda não tinham sido vendidos ao Chelsea-ING.
De acordo com o relatório, o clube tem um saldo a ser quitado com o funding é de cerca de R$ 50 milhões. A expectativa da atual gestão é de quitar o valor em 2 de janeiro de 2024, quando está prevista a última parcela do empréstimo.
O presidente Andrés Rueda ao ser questionado sobre o pagamento ao funding respondeu o seguinte ao Conselho Fiscal:
“O funding nada mais é do que um empréstimo bancário feito pelo Santos utilizando-se garantias de sócios do clube. No planejamento está prevista a quitação do máximo possível destes empréstimos até o fim do ano”, respondeu o mandatário no relatório.
Como funciona o funding do Santos?
Aprovado pelo Conselho Deliberativo em 10 de junho do ano passado, o projeto do Funding tem como objetivo avalizar empréstimos ao clube. O mecanismo consiste em torcedores do Peixe levarem seus investimentos para um determinado banco (Safra) e esses montantes servirem como uma espécie de garantia para os empréstimos ao Santos, com juros menores do que os praticado no mercado.
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