Santos pode recorrer ao TAS, mas risco de novo transfer ban preocupa diretoria
A Fifa determinou que o Santos indenize a comissão técnica do treinador português Pedro Caixinha no valor de 2 milhões de euros, o equivalente a R$ 12,6 milhões na cotação atual. O pagamento precisa ser realizado à vista em até 45 dias, o que coloca pressão financeira imediata sobre o clube paulista.
O Peixe ainda pode recorrer da decisão no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). No entanto, para formalizar o recurso, o clube precisará desembolsar de imediato aproximadamente R$ 500 mil. Essa exigência torna o processo ainda mais delicado, considerando o cenário econômico instável da equipe.
A decisão da Fifa envolve diretamente contratos trabalhistas e obrigações não cumpridas durante a passagem de Pedro Caixinha e sua comissão técnica no futebol brasileiro. O treinador deixou a equipe no início de 2024 após queda precoce no Campeonato Paulista e divergências com a diretoria.

Além da obrigação financeira, a preocupação maior nos bastidores é a possibilidade de sofrer um novo transfer ban em caso de não pagamento. Essa punição já foi aplicada em outras ocasiões recentes e impediu o Santos de registrar contratações, afetando diretamente o planejamento esportivo do elenco.
Internamente, a diretoria trabalha para tentar viabilizar o pagamento ou encontrar uma solução jurídica que alivie a pressão. Nos últimos meses, o clube conseguiu quitar parte de outras dívidas trabalhistas e evitar novas punições. Ainda assim, a condenação representa mais um obstáculo no esforço de reorganização financeira.
Com prazos curtos e valores altos, a decisão da Fifa recoloca o Santos em alerta máximo. Agora, a expectativa gira em torno dos próximos passos da gestão de Marcelo Teixeira, que busca alternativas para manter o clube competitivo dentro de campo sem ampliar a crise fora dele.

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